POR QUE VOCÊ CORRE? Para melhorar sua forma física? Perder peso? Fazer uma social? Para poder colocar o pé na jaca de vez em quando? Curtir a natureza?
Já sei: você é um fetichista de carteirinha e gosta de fazer umas maratonas quando menos.
MARATONA, O FETICHE
ONDE QUERES GUERREIRO, ÉS SÓ FETICHE
MINHA PRIMEIRA MARATONA, VIVACE
MAIS CORRIDA, MAIS BIRITA
MAIS BIRITA, MAIS PERFORMANCE – WAAL, POLÊMICO!
FÔLEGO, O ARAUTO DA CORRIDA DE RUA
SERGIO PATRICK ENCONTRA O CASCALHO (DE LEVE) EM NOVA YORK
A CORRIDA COMO SEU PRÓPRIO ÔNIBUS DE TURISMO
O ESPECIALISTA – ME, MYSELF EUZINHO MESMO
CORRIDA É P-R-A-Z-E-R
É difícil dar uma resposta única à pergunta, somos seres mais equívocos que unívocos, quero crer.
Mas o programa radiofônico semanal da rádio Bandeirantes Fôlego, dos parças Ricardo Capriotti e Sergio Patrick, faz constantemente essa pergunta a “populares” e logra obter, na maior parte das vezes, uma resposta unívoca.
(Ou vai para o ar uma resposta unívoca, o que para todos os efeitos dá no mesmo).
Gostaria de ouvir todas as respostas, mas isso iria demandar alguns meses da minha vida só ouvindo o Fôlego, o que não seria nada mal, mas teria grave impacto no equilíbrio das contas públicas da rua Paumari.
De qualquer forma, mais de 300 programas – já são 9 anos de Fôlego –, com 2 mil, talvez 3 mil respostas àquela pergunta estão disponíveis aqui.
Eis algumas bem recentes:
A Cristiane, de 45 anos, corre para manter a saúde. “E o social é gostoso”.
O Fábio Munhoz, de 29 anos, corre pelo prazer e pela saúde.
A Teresa, de 44, por diversão, pela saúde e para estar com os amigos.
A Ana Cláudia Garcia, de 43 anos, corre porque isso a deixa “muito feliz”.
O Vágner Bancella, de 37, corre porque “ama”.
A Cristiana Mello, de 46, porque se sente bem.
O Walter, de 57 anos, corre porque faz bem pra saúde.
A Patrícia, de 25, porque faz “muito bem”.
O Luciano, também de 25, porque dá prazer.
Vladimir Silva, 38 anos: “Não tem coisa melhor do que correr”.
Dagmar, 64: “Correr é meu plano de saúde”.
Carlos da Silva, 39 anos, corre porque “adora”.
Ou seja, prazer e saúde cruzam o disco final cabeça a cabeça, mas na decisão do photochart ganha o prazer, a grande razão de correr para os editores deste pasquim.
Aproveito o ensejo para dizer que eu também começo a dar as caras no Fôlego, falando sobre corrida e viagem – chato, né?
Até a Páscoa, quem sabe exatamente no terceiro dia, apareço por lá com minha voz cavernosa de Benevides Paixão depois do trigésimo mentolado da manhã.
Neste Fôlego que foi ao ar domingo passado, dia 26, eu e o Capriotti explicamos melhor a coisa toda.