A maratona de Lisboa

Paulo Vieira

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A CADA TRÊS OU QUATRO SEMANAS minha voz roufenha faz-se ouvir no programa Fôlego, especializado em corrida, que o coordenador de esportes da rádio Bandeirantes, Ricardo Capriotti, leva ao ar todos os domingos pela emissora.

Entre cardiologistas, educadores físicos e outros de notório saber, dou minhas cacetadas no escaninho “corrida e viagem”, algo que você também vê salpicado por este pasquim, como os links abaixo sobejamente o demonstram.

O ESPECIALISTA

BALOUÇANDO O SALSICHÃO EM TAMBABA

DO QUE EU FALO QUANDO EU NÃO FALO COM O MURAKAMI – PARTE 1

JERI

NOVA YORK: I DID IT MY WAY

A CORRIDA COMO SEU ÔNIBUS DE TURISMO PARTICULAR

Na edição de domingo passado, cuja íntegra você pode escutar no site do programa,  falei sobre a mara de Lisboa, que acontece em outubro. Surjo lá pelo 43º minuto, seja persistente.

Como Roma e Salvador, a capital portuguesa é também a Cidade das Sete Colinas, ou dos sete “ais”, mas o percurso da Mara de Lisboa não escala nenhuma delas.

Com largada em Cascais, a 30K de Lisboa, a tigrada vai todo o tempo pela várzea do Tejo, primeiro em direção ao Atlântico – a guinada de 360, digo, 180 graus, é no farol do Cabo Raso.

A parte mais familiar para quem já esteve na lindíssima capital alfacinha começa em Belém, primeiro a Torre, depois os Jerónimos, enfim a ponte 25 de Abril.

A chegada é, como disse alguém, no Terreiro do Paço, a praça da Paz Celestial, a Cinelândia de Lisboa, um lugar definitivamente glorioso para deixar-se estar por bons minutos com uma medalha no pescoço.

Terreiro do Paço, em Lisboa/Foto: Granito/Pixabay
Terreiro do Paço, em Lisboa/Foto: Granito/Pixabay

Ao final do programa, inspirado que estava, ataquei de rapsodo e mandei ver um verso famoso de Alberto Caieiro.

Por conta disso, imagino, o Capri deixou um recado exaltado na caixa postal. Como meu celular é d’antanho, não consegui entender muito bem o que ele dizia.

Certamente quer tratar da renovação de contrato.

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

Um Comentários

  1. Avatar
    Tadeu Góes

    kkkkk, renovação de contrato foi boa!

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