A CADA TRÊS OU QUATRO SEMANAS minha voz roufenha faz-se ouvir no programa Fôlego, especializado em corrida, que o coordenador de esportes da rádio Bandeirantes, Ricardo Capriotti, leva ao ar todos os domingos pela emissora.
Entre cardiologistas, educadores físicos e outros de notório saber, dou minhas cacetadas no escaninho “corrida e viagem”, algo que você também vê salpicado por este pasquim, como os links abaixo sobejamente o demonstram.
O ESPECIALISTA
BALOUÇANDO O SALSICHÃO EM TAMBABA
DO QUE EU FALO QUANDO EU NÃO FALO COM O MURAKAMI – PARTE 1
JERI
NOVA YORK: I DID IT MY WAY
A CORRIDA COMO SEU ÔNIBUS DE TURISMO PARTICULAR
Na edição de domingo passado, cuja íntegra você pode escutar no site do programa, falei sobre a mara de Lisboa, que acontece em outubro. Surjo lá pelo 43º minuto, seja persistente.
Como Roma e Salvador, a capital portuguesa é também a Cidade das Sete Colinas, ou dos sete “ais”, mas o percurso da Mara de Lisboa não escala nenhuma delas.
Com largada em Cascais, a 30K de Lisboa, a tigrada vai todo o tempo pela várzea do Tejo, primeiro em direção ao Atlântico – a guinada de 360, digo, 180 graus, é no farol do Cabo Raso.
A parte mais familiar para quem já esteve na lindíssima capital alfacinha começa em Belém, primeiro a Torre, depois os Jerónimos, enfim a ponte 25 de Abril.
A chegada é, como disse alguém, no Terreiro do Paço, a praça da Paz Celestial, a Cinelândia de Lisboa, um lugar definitivamente glorioso para deixar-se estar por bons minutos com uma medalha no pescoço.
Ao final do programa, inspirado que estava, ataquei de rapsodo e mandei ver um verso famoso de Alberto Caieiro.
Por conta disso, imagino, o Capri deixou um recado exaltado na caixa postal. Como meu celular é d’antanho, não consegui entender muito bem o que ele dizia.
Certamente quer tratar da renovação de contrato.
kkkkk, renovação de contrato foi boa!