O treino de Aracaju

Paulo Vieira

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Há um adágio cínico atribuído ao Barão de Itararé que diz que de onde se menos espera, daí é que não sai nada mesmo. Pois vai aqui o polo positivo da sentença: de onde mais se espera é que mais sai coisa boa.

Como não esperar coisa boa dos jornalistas sergipanos – da Víbora a Ancelmo Gois –, só para citar dois.

E como não esperar coisa boa, ou seja, muito engajamento, dos jornalistas corredores de Aracaju no mais recente treino JQC pelas capitais brasileiras? Povo que não se impressiona com os 24 graus de mínima de verão e de inverno, juntar um bom punhado deles no sábado passado na capital sergipana, quando a  temperatura batia nos 31 graus às 7 da matina, foi fichinha.

O treino JQC no Rio

O primeiro treino JQC em Salvador

O treino JQC em Maceió

O treino JQC em SP

Para o tamanho das redações atuais, na concentração já havia uma Agência Estado na frente do Radisson Hotel, na orla, esperando para vencer os 5 – 10K do treino.

Treino JQC em Aju
Treino JQC em Aju

Foi mais ou menos o que disse, num post espirituoso, o “ninja” do grupo, o jornalista Arthuro Paganini, do blog Mil Corridas antes de morrer, que, aliás, teve febre na antevéspera. Mas ia perder essa?

Pense num dia quente e num casal que gosta de correr assim mesmo. Viviane Cavalcante e César Oliveira chegaram 6h30 para botar pra quebrar. O César, detalhe, ainda tinha reservado uma rodagem de 25K para o fim da tarde.

Carlos Garcia, do Jornal da Cidade, e Marcílio Nocrato, da TV Sergipe, se animaram e correram 10K com aquela lua na moleira. Levam o troféu Quero ver abrir o coco. Menção especial ao Fredson Navarro, do G1, que fez seu triunfal retorno ao cascalho, onde não pisava havia anos.

Como não amar Sergipe? Os caras ainda criaram um grupo no whatsapp chamado JQC AJU.

🙂           🙂          🙂         🙂         🙂

 

 

 

 

 





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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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