Nosso treino em Maceió

Paulo Vieira

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Nossa força no Nordeste
A força do JQC no Nordeste

Toda ou boa parte  da conversa sobre mudanças climáticas proferido pela arraia-miúda me parece algo catastrofista. É mais minha mãe prognosticando o retorno do Messias e menos o latim do cientista Carlos Nobre e desses caras aqui.

Como sou otimista, digo que a tal maior seca em 80 e tantos anos, na desculpa esfarrapada do Alckmin para o descalabro de abastecimento em São Paulo, irá se revelar um pesadelo de um único verão. Mas não estou muito certo não.

No conjunto de sinais apocalípticos deste infausto 2014 dá para lembrar a temperatura da água do mar no verão em Camburi, no Litoral Norte de São Paulo, digna de Caldas Novas, Goiás, algo que nunca se viu nas latitudes do Trópico de Capricórnio, e as chuvas que caem em Maceió.

Como a de sábado, que coroou o treino do JQC na cidade.

Forço a barra um cadinho só, mas quando eu estive na capital alagoana no fim de abril quase só peguei chuva.

Entrando no assunto: juntamos um bom punhado de jornalistas no sábado, na orla, nas imediações do Posto 7, em Jatiúca. Um “educador físico”, como falamos lá na revista Men’s Health, onde ando colaborando, fez um aquecimento para o povo, e a rapaziada saiu em direção a Ponta Verde.

E, embora fosse um treino, como os que já fizemos em Salvador, o povo desceu o sarrafo. O Marco Antônio Barros, assessor de imprensa da prefeitura, voou baixo e fez 5K em 21′.

Entre as mulheres, quem chegou primeiro foi a Luiza Barreiros, da Câmara Municipal, propiciando um equilíbrio bastante salutar entre os poderes.

Arthur Gama e os colegas da TV Pajuçara também mostraram que tomaram gosto pela coisa. E como não há pauta perdida para eles, produziram o “Manhã em Movimento” desta segunda, quadro do Jornal da Pajuçara Manhã só com a corrida. Dá uma olhada aqui.

E sim, está decidido: para a próxima edição do treino em Maceió vamos convidar alguém do Judiciário.

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

Um Comentários

  1. Avatar
    Marco Anônio

    Só faltou você Paulo!
    Um abraço a todos que fazem o JQC!

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