COMO É DE CONHECIMENTO GERAL, o editor deste pasquim falará às massas na próxima sexta, na Adventure Sports Fair, a feira anual de aventura que acontece em Essepê desde 1999.
Será às 15h15 na sala 1 do Adventure Congress – profissionais poliglotas farão tradução simultânea da palestra para inglês, guarani e farsi.
Esses 15 minutos depois das 3 são estratégicos: a organização já conta que eu me perca pelos corredores da São Paulo Expo, passe tempo demais fazendo aquela social com os expositores etc.
A feira este ano é, como disse acima, na São Paulo Expo, centro de convenções gigantesco entre a Imigrantes e o Jardim Botânico, este último um lugar maravilhoso para uma caminhada ou um trotinho um pouco antes do crepúsculo.
Nestes tempos de retorno às trevas, o riacho do Ipiranga, cujas nascentes nascem ali, pode dar boas ideias de ação política.
Mas de volta ao evento: falarei sobre o “mito da maratona”, conceito criado por mim mesmo, que, em linhas gerais, significa dizer que qualquer um – eu, você e o tiozinho da banca de jornais – podemos correr uma maratona.
Não acredite muito nessa conversa de que é preciso respeitar diligentemente uma planilha de treinos para a maratona – esse fetiche de gente entrada em anos.
Eu não fiz isso nas sete vezes em que corri uma mara.
É PRECISO DESRESPEITAR A MARATONA
VOCÊ PRECISA MESMO DE PLANILHA?
MARATONA, O FETICHE
GESU BAMBINO: COMO NÃO CORRER UMA MARATONA
ATLETA E TREINADOR
Quando você entra num certo ritmo de corrida, mesmo ela sendo muito longa como a maratona pode parecer para tanta gente, esse ritmo pode ser razoavelmente confortável.
Difícil mesmo, acho, é descer a lenha e baixar seu tempo num 10K, num 15K, numa meia.
10K NO PAU OU MARATONA, O QUE CANSA MAIS?
Com tudo isso, como todo fetichista que se preza, não pretendo parar de correr maratonas.
P.S. A palestra seguinte à minha no “Congress” é do Bruno Favoretto, parça que passou sua última década e meia de vida nas revistas Placar e Viagem e Turismo, da Editora Arvorezinha, e que ficou, como outros 800, a ver navios, após a empresa dar calote nos valores das rescisões a que todos têm direito.
O tema dele é turismo sobre rodas – rodas, no caso, de uma cadeira.
#pagacivita