POUPAR OU NÃO O TIME TITULAR para jogar o campeonato mais importante, eis a elevada questão deste ano, do ano anterior e do ano retrasado nos programas esportivos de sempre.
Transpondo para nosso mundo endorfínico: às vésperas de uma mara ou de uma meia maratona, uma prova enfim que o sujeito quer fazer bem, é o caso de se poupar?
O pessoal das assessorias acha que sim. Os preparadores costumam prescrever um trotinho de no máximo 5K a um ou dois dias do dia M.
Já o Daniel, um amigo que correu a mara do Rio – e que eu não encontrei por lá –, acha que não. Na véspera dos 42K ele decidiu fazer um trintinha em elevação: saiu de São Conrado e subiu até a Vista Chinesa. Provavelmente ainda contornou o Cristo e encerrou lá para os lados do Largo do Machado.
DA BARRA AO CRISTO
A MARATONA DA SEMANA CHEGOU
A CORRIDA COMO ÔNIBUS DE TURISMO PARTICULAR
DESVELANDO O TROTE
ESPECIAL MARA DO RIO – O TROTINHO COM O ULTRA CARLOS DIAS DUROU 3 HORAS
SEXO ANTES DO DIA M PODE?
A corrida do dia seguinte foi bem longa pra ele.
E para o editor deste pasquim, que tem a Mizuno Uphill amanhã, 42K com ganho de 1000 metros de elevação nos 7K finais, qual seria o melhor proceder?
Correr hoje, claro. Acabo de chegar de um 11Kzinho pela areia da praia de Jurerê. Como recusar um cenário de corrida como esse, tão raro na minha rotina metropolitana?
Problema nenhum a maré alta roubando o pedaço mais plano e macio da areia. Depois desse mergulho na água fria do Atlântico, obrigatório ao fim do cascalho, acho que encaro até as distâncias da Zilma.
Por conta do dia do educador físico decidi poupá-los das minhas perguntas pegajosas de hoje. Parabéns a todos.