A maratona do Rio começou 20 horas antes para o ultra Carlos Dias

Paulo Vieira

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A MARATONA DO RIO PARA O ULTRA CARLOS DIAS começou algumas horas antes da largada geral da tigrada, às 7h30 do domingo.

Mesmo num horário tão “vespertino” para uma maratona, ainda mais no calor do Rio, não dava para chegar ao pico de metrô e depois de BRT, vai vendo.

Carlão começou a rodar por volta das 11 da manhã do SÁBADO, no Leblon. Ele iniciava ali mais um “Desafio da Capitais” que vai levá-lo a outras 22 capitais do Brasil e à cidade baiana de Porto Seguro.

São 24 horas ininterruptas correndo, trotando ou andando rápido nesses lugares. Em outra encarnação ele fez o “Desafio 12 Horas” das capitais, que já parecia difícil o suficiente.

Acompanhei as primeiras três horas da etapa carioca do Desafio. Tudo começou no Posto 12, no Leblon. O sol já fervia nas nossas moleiras quando um grupo de seis pessoas, eu entre elas, saiu em direção ao Arpoador.

Logo voltamos ao ponto de origem para então abrirmos uma volta mais longa, rumo Leme.

Nessa hora já éramos três, Carlão, moi-même e o catarinense de Mafra Rodolfo Isbrecht, que se aposentou na PM de seu estado e hoje é membro da Força Nacional; no Rio, ele cumpre uma bucha no Sulacap, bairro no caminho do Realengo.

Ele pediu uma folga à corporação no fim de semana, guardou diligentemente o fuzil na caixa e foi encarar o Desafio com o Carlão.

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E AGORA, O RIO (SEM METRÔ, VAI VENDO)

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GINÁSTICA PARA A CABEÇA

No retorno do Leme, na altura do Lido, me despedi dos parças. Eles rodariam até às 11h de domingo, e eu pretendia me resguardar para minha própria maratona.

(Segura o spoiler: a estratégia não funcionou muito bem. Ter corrido tanto tempo em ritmo muito lento, coisa que jamais fiz, especialmente às vésperas de uma maratona, foi crucial para meu desempenho no dia seguinte.)


Carlão e Rodolfo continuaram pela orla da Zona Sul e receberam algumas visitas com o sol já a baixar.

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De noite, por volta das 10, partiram para o momento mais difícil do Desafio, o trecho Leblon–Recreio dos Bandeirantes, o 0K da maratona.

Desafio segue agora rumo ao Recreio. Determinação

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A ideia era alinhar junto com os maratonistas, às 7h30 do domingo, e chegar ao Aterro em cinco horas, um pouco mais. Carlão tinha inclusive seu próprio número de peito.

últimas cinco horas será dentro da maratona do Rio

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Mas o ultra e Rodolfo acabaram preferindo ficar pelo Pepê, no pórtico de largada da meia-maratona, já que chegaram lá transcorridas as 24 horas do Desafio.

“A minha preocupação era com o pé esquerdo, havia dado uma inflamação, tive de ficar 15 dias em recuperação antes de começar o Desafio”, disse-me o Carlão, ele e eu já em São Paulo. “Mas foi ótimo, não senti dores e agora estou mais forte e confiante para as próximas etapas.”

Carlão e Rodolfo rodaram 110K no Rio, tava de bom tamanho, suponho.

Em Curitiba, próxima etapa do Desafio, a treta vai ser na esteira da academia Muscle Prime, dias 1º  e 2 de julho; em Brasília, nos dias 8 e 9 de julho, a parada vai ser a céu aberto, no parque da Cidade.

Quem quiser correr com o Carlão pode se inscrever para qualquer uma das outras 23 etapas pelo Ticket Agora, link aqui.  Sem patrocínios de monta, é com as inscrições de corredores que ele procura viabilizar o Desafio.

Importante dizer que, como em outras edições do Desafio, parte do valor arrecadado é destinado ao GRAACC, hospital de referência no tratamento ao câncer da criança e do adolescente.

ABRINDO TUDO/DISCLOSURE Paulo Vieira, editor deste pasquim, teve a passagem para o Rio e duas noites de hotel em Copacabana bancadas pela Tom Tom, uma das patrocinadoras da Mara do Rio; e a inscrição para os 42K bancada pela organização do evento.

 

 

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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