Polimento para uma maratona… na Nova Zelândia

Paulo Vieira

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MINHAS VÉSPERAS DE MARATONA têm sido pouco exemplares. Quando não peso a mão, pego leve demais. É que na primeira, há dois anos, em São Paulo, fiz muito “volume” na semana do polimento; na segunda maratona, de novo em Sampa, ano passado, fiz de menos.

MINHA PRIMEIRA MARATONA, VIVACE

MINHA PRIMEIRA MARATONA, ANDANTE MODERATO

MINHA SEGUNDA MARATONA, HAICAIS

A MEIA DO RIO, UMA HOMENAGEM

ATLETA E TREINADOR

POLIMENTO PARA MARATONA 

UMA PLANILHA PARA COMEÇAR A CORRER, POR WO

E numa meia do Rio em 2013, prova que marcou meu retorno a esse mundo fetichista da corrida de rua, passei o sábado na estrada à base de maçãs. Ao chegar ao Rio, tracei uma bela sardinha escabeche na Adega Pérola.

Tava bem bom, mas talvez tivesse proteína de menos para minhas demandas imediatas.

A esse histórico se soma esta semana em que estamos.

Corro uma maratona no próximo sábado. E desembarco em Napier, cidade do início da corrida, 24 horas após concluir uma série de três voos, um deles, o do meio, interminável.

O primeiro parte agora de Guarulhos, às 7 da noite desta quarta, do segundo não quero falar.

Já o terceiro desembarca às 9 da manhã da sexta, no horário da Nova Zelândia.

PQP.

Mas correr no meio daquelas videiras todas, nessa maratona de Hawke’s Bay, vale a viagem – especialmente quando a autoridade de turismo local o convida para prestigiar o evento.

Mas o que quero dizer é que, além do jet lag monstro, coloquei na “conta” 8K em toda esta semana.

Tá bom ou quer menos?

Peguei leve demais, querido WO?

Aceito boas vibrações e até pedidos aos santos para que eu pelo menos consiga dormir sobre o Pacífico. Por que se for como a viagem ao Japão…

NO JAPÃO

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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