O pessoal não gostou não. O Marcelo Teixeira disse: “sem condições, lamentável”. O Ricardo Lazarin propôs um boicote. O Cesar Almeida, que correu os últimos quatro anos, diz que desta vez não vai participar. Também não vai o Leandro de Souza, que chamou o evento de “palhaçada total”.

Então passemos ao lead. As reclamações são contra o Sesc paulista, que decidiu, em outubro, cortar de seu circuito de corridas dois itens comuníssimos a qualquer prova: camiseta e medalha.
UMA CORRIDA POR 20 PAUS
Por conta da “~crise~econômica”, segundo a coordenadora da área esportiva do Sesc Ipiranga, Carla Romano, a tradicional prova de revezamento de 21K pelas ruas do Ipiranga do próximo domingo, 6 de dezembro, já não distribui para os inscritos esses dois itens, apenas número de peito, alfinetes e chip de cronometragem.
ALGUMA COISA NÃO ACONTECEU NA IPIRANGA COM A SÃO JOÃO – FELIZMENTE
“Foi uma decisão adotada em outubro, e que pode ser revista na reunião geral para as corridas do próximo ano”, disse Carla ontem, ao JQC, por telefone.
A questão é que o valor da inscrição, que em outros tempos dava direito à camiseta, à medalha e ainda a um lanche, não ficou menor por conta dessas subtrações.
JQC E SESC NO MOVE BRASIL
Mesmo assim, perto de outras provas por aí, o valor da inscrição do Sesc ainda é coração de mãe: custa R$ 64 por dupla ou R$ 128 por quarteto – 32 pratas por cabeça, portanto, no valor integral.
Mas é duro concluir a parada sem qualquer suvenir para lembrar do evento. Pensa: e se o caboclo se inspira com os ares independentistas, decide performar e baixa seu recorde dos 10K (10,5K, no caso)?
PERFORMANCE, PERFORMANCE, PERFORMANCE
Comerciários e estudantes pagam meia e ainda ganham uma filipeta de desconto para o Museu Paulista (do Ipiranga), cuja reinauguração está prevista para 2022, ou tão logo o governo paulista conclua a linha do metrô 5, o que vier primeiro.
A CORRIDA NO METRÔ – E OS NÚMEROS DA NOSSA EXPANSÃO METROVIÁRIA, PARA CHORAR