22 minutos

Paulo Vieira

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Assim como aconteceu no Projeto Verão, do Sesc, fomos convidados, juntos com o imparável Treinador Sérgio Xavier, o SX, autor do recém-lançado Vidas Corridas, a participar do grande projeto Move Brasil, que visa difundir a atividade física entre os brasileiros e, com ela, tirar-nos das garras flácidas do sedentarismo.

O projeto, de alcance nacional, contou com divulgadores – os movedores – do porte do Sesc e da ACM. E o Sesc convidou o JQC e SX a falar na tenda montada no parque do Ibirapuera, antecedendo o grande Ricardo Capriotti e sucedendo feras como o WO Wanderlei Oliveira e o médico Gustavo Maglioca – todos, aliás, já passaram por aqui.

WO, SX, Capri, JQC e outras feras no Move Brasil, no Ibirapuera
WO, SX, Capri, JQC e outras feras no Move Brasil, no Ibirapuera

Pode parecer um derramamento de recursos incompatível com o arrocho pedido pelos burocratas, mas o Move Brasil é muito bem-vindo. Afinal, segundo dados do ministério da Saúde compilados em quase 41 mil entrevistas telefônicas em todas as capitais do país, 52.5% brasileiros estão acima do peso.

Pior, o percentual era de 43% em 2006.

Na nossa apresentação, a Julia mandou muito bem ao propor algumas estratégias simples para sairmos da inatividade física. Como ir ao trabalho de ônibus e voltar caminhando ou correndo, conjungar bicicleta e metrô – muitas estações têm bicicletários. Ou subindo escadas. Exatamente o ponto do Medida Certa Atalla.

O objetivo do ministério da Saúde é baixar dramaticamente o número de brasileiros que estão na faixa dos insuficientemente ativos – ou seja, permitem-se menos de 150 minutos de atividade física semanais.

Minutos, não horas.

Hoje 56% da população brasileira está nessa faixa. A meta é chegar a 10%.

(E, acrescento eu, quando a meta for atingida, deveríamos dobrar a meta.)

Sem querer parecer redundante, mais da metade da população brasileira não chega a fazer 22 minutos de esforço físico diário – caminhada entra na conta.

O JQC e seu patrocinador, o Grupo Petrópolis, estão nessa: queremos fazer todo mundo começar a se mexer – ou a se mexer mais ainda.

 

 

 

 

 

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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