O melhor jornalista e a pior empresa jornalística

Paulo Vieira

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Como não é de conhecimento geral, apoiamos o Prêmio Especialistas, da revista Negócios da Comunicação, que quer reconhecer os melhores jornalistas especializados do Brasil – eis aí um prêmio que eu, renascentista ao contrário, jamais ganharia.

São 32 as categorias, correspondentes a 32 setores econômicos. Eu só não sei se há 32 jornalistas empregados hoje em dia. Mas o negócio é sério: a pesquisa é conduzida pela H2R Pesquisas Avançadas e auditada pela consultoria britânica BDO Brazil.

Concorrem ao prêmio coleguinhas que cobrem segmentos como agropecuária, cosméticos, farmacêutico, papel e celulose, petróleo, saúde, seguros, turismo e hotelaria.

Apesar do que disse linhas acima, não me importo em receber seu voto em “turismo e hotelaria” por conta de matérias como esta, esta e esta, três incursões deste escriba por maravilhas do Brasil para a Azul Magazine.

Meu nome é Paulo Vieira. Repetindo: Paulo Vieira. Talvez não tenha ficado suficientemente claro: P-A-U-L-O V-I-E-I-R-A.

Para votar, entre aqui.

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Mas já que você vai votar no melhor jornalista, aproveita e vota também na pior empresa jornalística para trabalhar, um pleito informal aqui do JQC. Aqui não tem link. É só mandar e-mail para jornalistasquecorrem@gmail.com, enviar facebook ou twitter. Como está quase todo mundo desempregado, acho que o sigilo não é necessário, mas, se for, avise.

Fornecemos a água para seu café sem custo
Fornecemos a água para seu café sem custo

As categorias:

Empresa jornalística com pior pacote de benefícios

Empresa jornalística com pior plano de carreira e salários

Empresa jornalística com pior escala de fim de semana

Empresa jornalística com ambiente mais insalubre*

Empresa jornalística com pior bandejão (ou na ausência dele, com pior qualidade da comida servida no entorno).

Grande prêmio: Pior empresa jornalística para trabalhar

Prêmio Especial: Pior contribuição à sociedade.

*Insalubridade: instalações sanitárias dignas do Rio 2016, piores acomodações para um cochilo no pescoção e quantidade de chefes com maior potencial de praticar assédio moral.

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

Um Comentários

  1. Avatar
    Júlia Gouveia

    Paul, tenho uma sugestão de categoria pra você: empresa jornalística com o pior sistema de pagamento de frilas. Eita, burocraciazinha maldita! beijo

    Responder

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