Para onde vai a gordura quando você emagrece?

Julia Zanolli

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A maioria das pessoas pensa que depois de fechar a boca e suar a camisa a gordura é convertida em calor ou energia. Mas segundo um estudo publicado no British Medical Journal, a resposta correta é gás carbônico.

A pesquisa apontou ainda que muitos médicos e treinadores físicos também não sabiam muito bem qual era o destino da gordura no organismo, conforme o gráfico abaixo.

A grande maioria dos médicos, treinadores e especialistas em dieta entrevistados achavam que a gordura se transformava em calor
A grande maioria dos médicos, treinadores e especialistas em dieta entrevistados achavam que a gordura se transformava em energia/calor

De maneira resumida, quando o corpo usa a gordura como fonte de energia ela é quebrada em carbono, hidrogênio e oxigênio. O último tem como subprodutos o CO2, que sai pelos pulmões, e água. Veja mais detalhes no vídeo (em inglês).

Pode parecer estranho que a gordura seja de certa forma eliminada pelos pulmões, mas os pesquisadores afirmam que um indivíduo que perder 10 kg irá eliminar cerca de 8,4 kg de gás carbônico. O restante é água e pode virar “urina, fezes, saliva, lágrimas ou outros fluidos corporais”, segundo o estudo.

 

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Julia Zanolli

Julia Zanolli começou a correr em nome do bom jornalismo quando foi trabalhar na revista Runner’s World sem entender nada do assunto. A obrigação virou curtição, mesmo depois de sair da revista. Se livrou do carro para poder andar a pé pela cidade, mas é fã assumida de esteira. Prefere falar de comida do que de nutrição e acha que ter tempo é muito melhor do que matá-lo.

Um Comentários

  1. Avatar
    Enrico

    Engraçado como essa “pesquisa” teve uma repercussão muito maior do que merecia. Ou melhor: como tanta gente a levou a sério demais. Qualquer pessoa com o mínimo conhecimento de estequiometria e fisiologia (mínimo mesmo) sabe disso, que a gordura vira CO2+água. (Aliás, pasmem, com os carboidratos acontece exatamente o mesmo!) A “pesquisa” foi publicada na edição de natal do BMJ, que tradicionalmente publica trabalhos que, embora tecnicamente corretos, são muito mais peças humorísticas do que avanços científicos propriamente ditos.

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