Pode parecer fácil, mas usar a corrida para se locomover pela cidade traz alguns desafios bastante práticos. A gestora ambiental Silvia Cruz decidiu mostrar que com um pouco de planejamento é possível conciliar as duas coisas.
No início deste ano ela criou o projeto Corrida Amiga, uma rede de corredores voluntários que ajuda outras pessoas a usar o esporte como meio de transporte, inspirada no modelo do Bike Anjo, que faz um trabalho semelhante com ciclistas.
“Antes eu demorava 1 hora e vinte minutos de ônibus para voltar do trabalho para casa. De carro, não dava nem para estimar. Depois que passei a voltar correndo, demoro 40 minutos e já chego em casa com o exercício feito”, diz Silvia.
O funcionamento é simples: basta se cadastrar no site, indicar o trecho em que você gostaria de fazer o deslocamento e aguardar o retorno da equipe. Eles agendam então um encontro, no qual o voluntário acompanha o corredor no trajeto que ele gostaria de fazer. Todo o trabalho é gratuito.
A ideia é mostrar os caminhos mais planos e bem iluminados e dar dicas para resolver os principais entraves de quem quer deixar o carro (ou o Bilhete Único) em casa.
O banho costuma ser o principal deles , sobretudo para ir e voltar do trabalho . “A gente indica que a pessoa procure uma academia próxima e tente fazer algum tipo de acordo para usar o vestiário”, explica Silvia, “ou então faça apenas o trajeto da volta correndo e tome banho em casa”.
Saiba mais sobre o projeto no vídeo abaixo:
Eu comecei a correr no ano 2000 e já costumo usar a corrida como meio de transporte há cerca de 5 anos. Não sabia que as distancias eram menores do que eu imaginava! Pelo menos em Santo André (onde moro) e cidades vizinhas. Como eu “puxo bem” se o transido estiver pesado ganho dos ônibus tranquilamente. Se estiver de carro e trânsito estiver bem ruim talvez até dos carros.