NESTA MANHÃ A SONY BRASIL MOSTROU A DUAS DEZENAS de jornalistas, o editor deste pasquim entre eles, o portfólio de mais de vinte produtos que está a colocar no mercado tapuia. O destaque, para minha total surpresa, foram seus televisores de 60 até 100 polegadas (vai vendo).
A tecnologia empregada é pesada para prover qualidade impressionante de nitidez, contraste e cor das imagens. Para isso conta com um processador próprio, capaz, segundo o fabricante, de “otimizar até conteúdos 4K HDR”. A resolução 4K tem quatro vezes a quantidade de pixels de um produto full HD.
Mas como exibir imagem de tanta qualidade se ela, a imagem, precisa trafegar pelas conexões pouco confiáveis de internet brasileira? Para Marcelo Gonçalves, gerente de marketing e marca da subsidiária brasileira da Sony, que liderou o evento, o fato de players de conteúdo como Netflix já captarem em 4K facilita as coisas.
De qualquer forma é de se perguntar qual a razão da Sony investir em televisores caríssimos, produtos que podem chegar a R$ 350 mil (você leu direito), e não gastar um minuto para promover smartphones, a locomotiva da indústria eletrônica. No evento foram exibidos também caixas acústicas, headphones e “speakers” wireless, de cores vivas, no estilo JBL.
Para colocar as coisas em perspectiva, recentemente a Samsung brasileira fez seu próprio evento na mais importante sala de concertos do país, a Sala São Paulo.
Os executivos da marca, lendo textos em teleprompters com naturalidade zero, contracenaram com a atriz Taís Araujo para apresentar um único produto: o smartphone Samsung 8.
LEON MARTINS, DO COISA DE NERD, FALA AO JQC EM EVENTO SAMSUNG
SERGINHO DO VÔLEI FALA AO JQC EM EVENTO SAMSUNG
UMA CÂMERA NO GUIDÃO NA PATAGÔNIA
Presidente há dois anos e meio da Sony Brasil, o japonês Hiroki Chino não fala português, e talvez por isso não tenha sido assediado pelos coleguinhas na manhã desta quarta. Falei com ele em esperanto, digo, em inglês telegráfico ao final do evento.
JQC – Pelo jeito a Sony acredita no futuro da televisão.
Hiroki Chino – Sim. Não sei se ela existirá muitos anos pra frente, mas acho que muita gente no Brasil ainda vai ter TVs com telas grandes.
JQC – Quais são seus principais desafios aqui no país?
Chino – Quando cheguei a crise econômica era o principal desafio. Agora é prover os produtos de mais valor, como os apresentados hoje.
JQC – Há alguma particularidade no comportamento do consumidor brasileiro?
Chino – Em termos de consumo de aparelhos de TV, foto e vídeo, eu diria que é parecido com o resto do mundo. Mas em áudio é bastante peculiar, ainda muito interessado em equipamentos como o mini system.
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E quanto aos equipamentos para utilização no cascalho (ou na esteira), a Sony mostrou novos headphones que, segundo o gerente de marketing e marca, Marcelo Gonçalves, são resistentes a jorros de água e suor.
Eles têm arco feito em silicone e são apresentados nas quatro cores da foto ao lado.
“Falei com ele em esperanto, digo, em inglês telegráfico ao final do evento”.
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