Fabiana Murer fala ao JQC/Sport Life

Paulo Vieira

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Eterna esperança de medalha de ouro olímpico, a saltadora Fabiana Murer será uma das estrelas dos Jogos do Rio, em agosto. A Olimpíada, já disse e repetiu dezenas de vezes, deve ser sua última grande competição, já que deixa a carreira este ano.

O retrospecto olímpico não está à altura de seus principais feitos. Seu “personal best”, 4,85m, marca repetida três vezes, inclusive ano passado, em Pequim, a quinta melhor marca feminina da história do esporte, não virou nem cheiro em Olimpíadas: fez 4,45m na China, nos Jogos de 2008; e ficou abaixo de 4,50m em Londres, em 2012.

VEJA O CARDÁPIO DE ATRAÇÕES DA SPORT LIFE DE ABRIL, COM FABIANA MURER 

Entre as duas competições, foi campeã mundial em pista coberta (indoor) saltando 4,80m, em Doha, em 2010; e, em 2011, campeã mundial com 4,85m, na Coreia do Sul.

Este ano, em março, em sua principal competição do ano, não foi bem no mundial indoor, em Portland (EUA): saltou 4,60m e terminou em sexto lugar.

Medalha vindo ou não, é difícil não se deixar cativar pela simpatia da campineira. Afável, recebeu o consórcio JQC/Sport Life no ginásio da BMF, em São Caetano do Sul, para a reportagem que vai embebida logo abaixo – a parte “old school” do trabalho, produzido a golpes de word, está nas bancas, estrelando a capa da edição de abril da revista.

Apesar da insistência algo patética deste repórter, ela foi firme ao dizer que abandona mesmo este ano o esporte em que se manteve por dez anos consecutivos no Top 10. Com ouro, prata, bronze, vento ou sumiço de vara – os dois últimos as razões alegadas pela esportista por seus fracassos olímpicos pregressos.

Ela sustentou a mesma posição em relação à aposentadoria em entrevista aos jornalistas do IAAF, a Fifa do Atletismo, digamos temerariamente, que também vai embebida aqui, para quem entende inglês e preza minimamente a qualidade de áudio.

Por fim, há ainda um bônus track para os mais interessados. Uma entrevista com o treinador e marido de Fabiana, Elson Miranda, novamente da lavra deste brazuca.

MAIS ENTREVISTAS EM VÍDEO DO CONSÓRIO JQC/SPORT LIFE

CLAYTON CONSERVANI , O JORNALISTA EXTREMO DA GLOBO

GUSTAVO BORGES, GIGANTE DA PISCINA

CAMILA HIRSCH, QUE PÕE TODO MUNDO PRA SUAR

HENRI CASTELLI, ALMA TRICOLOR

 

 

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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