A espevitada senhora iria correr a maratona de Boston, e o filho, a nora e o netinho de 5 anos vieram das lonjuras de Houston, Texas, apenas para vê-la vencer os 42K. Calharia, a família ainda não sabia, de ser uma maratona que ficaria para a história, a maratona de 2013.
Histórica por motivo infame. Foi nesse evento que duas bombas ceifaram três vidas e deixaram quase 200 feridos.
Um desses feridos, Rebekah DiMartino, a nora.
Que vai contar sua história aqui, numa cortesia da ESPN Brasil, que autorizou a reprodução pelo JQC deste impressionante relato. O material foi publicado originalmente no ESPNW, site do grupo dedicado ao público feminino. A tradução para o português é de Ricardo Zanei.
Rápido e não tão decisivo spoiler: após dezenas de cirurgias e uma decisão absolutamente radical, ela tornou-se corredora.
E uma rápida passagem do que escreveu para si própria, ou para uma parte de si própria, antes da tal decisão:
Não posso mais te dar a empatia que você precisa. Te amo. De verdade. Mas acho que preciso começar a próxima etapa da minha viagem. Com tudo dito, anexei um “vale presente”, espero que você use. Faça as unhas pela última vez, por minha conta, e aproveite bem, porque amanhã… Cortarei você da minha vida, para o bem.
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