A São Silvestre é uma corrida desafiadora não só pela temida subida da avenida Brigadeiro Luiz Antônio, região central de São Paulo, nos quilômetros finais da prova. Em meio à comilança de fim de ano e os planos para 2015, é também um verdadeiro teste de determinação.
A jornalista Elisabete Pacheco, da Globo News, decidiu encarar a bronca no dia 31 de dezembro. A preparação incluiu um trabalho de consciência corporal com o coreógrafo Ivaldo Bertazzo e disciplina nos treinos.
Mara Luquet, da Globo News, outra que foi abduzida pela corrida
Há alguns meses conversamos com Elisabete sobre corrida, a profissão e qualidade de vida (confira aqui). E, na véspera da prova, ela nos conta como andam os preparativos para o grande dia.
Jornalistas Que Correm Como foi seu treinamento nas semanas que antecederam a prova?
Elisabete Pacheco Retomei os treinos de corrida em 16 de dezembro, depois de um mês me recuperando de duas hérnias de disco na cervical, que descobri por acaso. Mas vamos em frente. No retorno, fiz 5 K na areia fofa pra treinar os músculos para as ladeiras. Os cinco quilômetros finais da São Silvestre são de subida, já contando com os 2K da Brigadeiro.
JQC Qual é sua expectativa para a prova? O que seria um resultado bom para você?
EP Um bom resultado é terminar correndo. Minha velocidade média é de 8km/hora. O plano B é terminar a prova caminhando (risos).
JQC Você pretende passar o ano novo por aqui?
EP Sim, até porque estou de plantão. [Todo nosso apoio aos colegas que vão trabalhar no feriado. Força, galera!]
JQC Muita gente diz que a São Silvestre é quase uma “purificação”, uma limpeza da alma para começar o ano novo. Para você tem esse significado?
EP Para mim a São Silvestre é sinal de superação dos meus próprio limites. Fumei por 20 anos e parei há sete. A corrida me fez largar o vício, me deu qualidade de vida e me faz ter muito orgulho de mim mesma. Não há idade pra começar e não importa o motivo… Basta um tênis. Só depende da gente calçá-lo!