MARATONISTAS QUE COSTUMAM disputar provas nos Estados Unidos já o viram em atuação. Aos 101 anos, Orville Rogers segue disputando corridas – não exclusivamente as maras.
Orville começou a correr aos 50 anos, um exemplo a confirmar o famoso dístico: “nunca é tarde para começar.”
Cartola e Clementina de Jesus que o digam.
Isso não quer dizer muito para ele, mas Orville foi considerado um dos “atletas de 2018” para a revista americana Outside. E com base no que disse à publicação (e também à CBS News), eis um nonólogo, as nove regras do Orville para correr para além dos 100 anos.
– Tomar um bom café da manhã, o que para ele significa “muitas frutas de cores diferentes”;
– Dormir sete ou oito horas todas as noites;

– Cochilar todas as tardes, “mesmo que eu não tenha vontade”;
– Comer um “filé magro” apenas uma vez por semana;
– Quiabo frito. Sem restrição;
– Não se fiar completamente no exercício. Orville entrou na faca duas vezes para implantar próteses cardíacas.
– Acreditar em Deus. “Está bem estabelecido que aquele crê vive mais”, diz.
– Não ligar muito para recordes (que ele, aliás vem quebrando na categoria sênior, como aconteceu nos 400 e 800 metros e na milha). “É bacana, claro, mas eu corro mesmo para me sentir bem depois da corrida.”
– Nunca desistir. “Keep going”, diz.
No vídeo abaixo produzido ano passado, matéria da CBS News com Orville e a ainda mais idosa Julia Hawkins, de 102 anos, mostram-nos quebrando os recordes dos 60 metros rasos. Julia cravou 24:79, Orville, 19:13.
Atingir essa performance com mais de 100 anos é a glória. Parabéns a esses mestres de vida.