PARTICIPEI ANTEONTEM, exatamente na hora em que a Islândia brecava o ímpeto hermano, do Mizuno Run Talks, a série de conversas sobre provas emblemáticas de corrida que a marca japonesa promove em Sampa e no Ri.
A de sábado passado, que eu pilotei em São Paulo, foi sobre a corrida Uphill, e entre os palestrantes estava o fisioterapeuta Claudio Cotter, aqui de São Paulo, formado pela Unicid e ex-integrante da comissão da Seleção feminina de futebol.
Cotter falou coisas interessantes enquanto Messi desmanchava na Rússia. Disse, por exemplo, que não há razão para se submeter a exercícios de enrijecimento do abdomen – abdominais – e que, muitas vezes, a lesão de um corredor pode estar relacionada à repetição de movimentos inadequados.
Para prevenir lesões, ter consciência corporal e adotar as melhores posturas é essencial, eis o seu recado.
“Não é incomum eu sugerir ao cliente para ele ir ao dentista antes de voltar à minha clínica”, disse.
Ao final de sua fala, o fisioterapeuta convidou a plateia a se levantar e perceber como as dificuldades de equilíbrio do corpo aumentavam se nos esticássemos.
Parecia algo muito óbvio, mas serviu para aclarar sua posição de como é preciso ter uma visão sistêmica, holística, do corpo humano, antes de partir para a resolução de um problema específico – uma fratura por estresse, por exemplo.
A PREPARAÇÃO DA JORNALISTA QUE CORRE BETE PACHECO
IVALDO BERTAZZO E A CONSCIÊNCIA CORPORAL NA CORRIDA
A ideia é sempre ter consciência do movimento. Na pirambeira da Uphill, que ele já enfrentou alguamas vezes, maratonista que também é, sugeriu que diminuíssemos a amplitude da passada.
Veja como ele otimizou o arremesso do próprio filho no vídeo de seu insta, embebido abaixo.
Cotter voltará oportunamente aos pixels deste JQC.