Me enfaixa que eu gosto

Julia Zanolli

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Você já deve ter visto as faixas coloridas na panturrilha ou no ombro de algum atleta profissional. É o Kinesiotaping, técnica japonesa muito utilizada para tratar dores e lesões tanto em quem pratica esporte como em estropiados no geral. o/

Não envolve sofrimento nem agulhas, como algumas técnicas orientais. O método atua no sistema sensorial – o estímulo na pele alcança tecidos mais profundos e envia informações ao cérebro que ajudam no tratamento de diversos tipos de lesões.

As fitas adesivas coladas no corpo promovem diferentes efeitos de acordo com a maneira como são colocadas. “A direção em que a fita é colada e a tensão aplicada a ela determinam qual será o benefício”,  explica a fisioterapeuta Geni Castro. É possível estimular o músculo ou relaxá-lo, por exemplo. Por isso é importante fazer a aplicação com um profissional que seja habilitado na técnica.

“Esse método é frequentemente utilizado por atletas pois oferece resultados muito rápidos no tratamento da dor, na redução da inflamação e do inchaço”. E pode fazer exercício usando as bandagens elásticas? “Pode e deve. Ela tem uma função protetora e ajuda a aumentar a sustentação e a estabilidade da área”, diz Geni.

Eu já tinha ouvido falar no Kinesiotaping há um tempo, mas usei pela primeira vez no fim do ano passado por conta de uma dor na lombar. Naturalmente, o trabalho de fisioterapia ajudou, mas a faixa pareceu ajudar a manter o quadril no lugar.  Agora tem sido um bom aliado para tratar dores mil, que serão tema de outro post. O mais difícil mesmo é manter a concentração quando vem alguém na sua direção no meio do treino tentando entender porque diabos você tem um remendo na perna.

As faixas, quando bem colocadas, não causam incômodo, apesar de chamarem muita atenção. Meu sobrinho estava mal-humorado, como na maioria das manhãs ingratas que enfrenta aos dois anos de idade. Quando viu a bandagem na minha perna, finalmente esboçou uma reação achando que eu era algum tipo estranho de super herói . Muito estranho.

eu kinesio

 

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Julia Zanolli

Julia Zanolli começou a correr em nome do bom jornalismo quando foi trabalhar na revista Runner’s World sem entender nada do assunto. A obrigação virou curtição, mesmo depois de sair da revista. Se livrou do carro para poder andar a pé pela cidade, mas é fã assumida de esteira. Prefere falar de comida do que de nutrição e acha que ter tempo é muito melhor do que matá-lo.

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