TANTO O EDITOR DESTE PASQUIM COMO SUA mais saudosa colaboradora não são muito amigos da carne vermelha, o que faz do enunciado abaixo quase uma postagem em causa própria.
Felizmente há mais gente por aí que se liga nas graves questões ambientais, fiduciárias e político-legislativas agravadas pelo incremento da pecuária no Brasil e vem pulando fora do sistema matadouro-frigorífico-chuleta na brasa.
Não foi casual, destarte, termos sugerido à nutri oficial deste pasquim que falasse de alternativas à carne vermelha em sua coluna deste mês, e fiat lux.
De toda forma, caso você precise de uns bons endereços de vegetarianos em São Paulo, talk to me.
(E de umas boas feijoadas old school, idem)
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HOJE EM DIA MUITA GENTE vem tirando as carnes vermelhas da sua dieta. Ou por sentir uma digestão mais lenta ou por preocupação ambiental.
Ao tirar um alimento da dieta, é preciso ficar atento às substituições que serão feitas. A carne vermelha, por exemplo, é uma excelente fonte de proteínas, ferro e B12.
UM AMINOÁCIDO DE RESPONSA: GLUTAMINA
SUPLEMENTO PARA QUEM NÃO GOSTA DE SUPLEMENTO
MAIS LIVIA HASEGAWA NO JQC
DIETA: ABANDONE-A JÁ
Para a substituição de proteínas, as carnes brancas (frango e peixe) e os ovos têm a mesma equivalência nesse nutriente.
Para a substituição do ferro, é importante consumir folhas verde-escuras e feijões associados com boas fontes de vitamina C (como laranja e limão), que potencializam a absorção e aproveitamento do ferro pelo organismo.
Para a reposição da vitamina B12, consuma ovos e queijos.
Procure sempre a supervisão de um profissional para evitar possíveis deficiências nutricionais futuras.
Livia Hasegawa – Nutricionista esportiva e funcional formada pela USP
nutricaoesportivaeclinica.com