Como tirar a carne vermelha sem perder nutrientes

Paulo Vieira

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TANTO O EDITOR DESTE PASQUIM COMO SUA mais saudosa colaboradora não são muito amigos da carne vermelha, o que faz do enunciado abaixo quase uma postagem em causa própria.

Felizmente há mais gente por aí que se liga nas graves questões ambientais, fiduciárias e político-legislativas agravadas pelo incremento da pecuária no Brasil e vem pulando fora do sistema matadouro-frigorífico-chuleta na brasa.

Não foi casual, destarte, termos sugerido à nutri oficial deste pasquim que falasse de alternativas à carne vermelha em sua coluna deste mês, e fiat lux.

De toda forma, caso você precise de uns bons endereços de vegetarianos em São Paulo, talk to me.

(E de umas boas feijoadas old school, idem)

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HOJE EM DIA MUITA GENTE vem tirando as carnes vermelhas da sua dieta. Ou por sentir uma digestão mais lenta ou por preocupação ambiental.

Ao tirar um alimento da dieta, é preciso ficar atento às substituições que serão feitas. A carne vermelha, por exemplo, é uma excelente fonte de proteínas, ferro e B12.

UM AMINOÁCIDO DE RESPONSA: GLUTAMINA

SUPLEMENTO PARA QUEM NÃO GOSTA DE SUPLEMENTO

MAIS LIVIA HASEGAWA NO JQC

DIETA: ABANDONE-A JÁ

Para a substituição de proteínas, as carnes brancas (frango e peixe) e os ovos têm a mesma equivalência nesse nutriente.

Para a substituição do ferro, é importante consumir folhas verde-escuras e feijões associados com boas fontes de vitamina C (como laranja e limão), que potencializam a absorção e aproveitamento do ferro pelo organismo.

Para a reposição da vitamina B12, consuma ovos e queijos.

Procure sempre a supervisão de um profissional para evitar possíveis deficiências nutricionais futuras.

Livia Hasegawa – Nutricionista esportiva e funcional formada pela USP
nutricaoesportivaeclinica.com

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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