Água benta

Paulo Vieira

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FAÇA O QUE EU DIGO, NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO deve ter sido a abertura mais usada na curta história de 800 posts e fumaça que este pasquim ostenta.

E uso-a sem mais aquela hoje de novo.

É que mais uma vez a recomendação da nutricionista Livia Hasegawa, titular deste JQC e que hoje fala de hidratação – conseguiu dormir com os mosquitos de ontem, btw? –, entra por uma janela oval deste editor casmurro e sai pela outra: quem disse que eu bebo água como deveria no meio da corrida?

Bom, dependendo do calor, da quantidade de quilômetros e da logística da coisa, bebo sim. Mas ainda não chego no nível preconizado pela Livia.

Se eu fosse você, nem piscaria: seguiria o que ela propõe abaixo.

water

UMA ADEQUADA HIDRATAÇÃO  pode impactar positivamente no seu rendimento na corrida. As recomendações de hidratação do último documento da ACMS (American College of Sports Medicine) são as seguintes: 

Entre duas e quatro horas antes do exercício, consumir de 5 a 10ml por cada quilo de seu peso. Exemplo: se você tem 55kg, de 275ml a 550ml de água;

Durante o exercício, beba de 400ml a 800ml a cada hora. Esse consumo vai depender das condições climáticas e da intensidade da atividade. Consuma já a partir de 30 minutos de atividade; a partir daí promova uma hidratação fracionada.

Após o treino tome de 1,25l a 1,5l de líquido para cada quilo de seu peso total perdido na atividade. Exemplo: se você perdeu 2 kg de peso num longão particularmente pesado, ingira de 2,50l a 3l de água.

É importante lembrar que a a perda acima de 6% do peso total já é considerada desidratação severa; acima de 8% pode comprometer a função cognitiva.

Ótimos treinos!

Livia Hasegawa: nutricionista esportiva e funcional formada pela USP
Instagram: @liviahasegawa | Facebook: Nutrição Esportiva e Clínica Funcional
(11) 2626-1449, nutricaoesportivaeclinica.com

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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