ISTO É O QUE TALVEZ CHAMÁSSEMOS DE ANTIMATÉRIA. Usava-se hífen, aliás. Não se trata de um conceito da astronomia, mas de um assunto que, por carecer de novidade, de um lead, digamos, não mereceria espaço nobre no jornal — a dobra de cima de uma página ímpar, vai.
Mas aqui no éter gostamos mais de nariz-de-cera do que do quê, quando, como, quem e mais um outro que não lembro. E também não temos dobra de cima de página ímpar.
Pois nada de novo aconteceu com a Adidas Runbase, a base de apoio para os corredores da marca alemã nas cercanias da USP, em São Paulo, e na Lagoa, no Rio.
E isso é bom.
Em São Paulo faz pouco mais de um ano que a Runbase reabriu em espaço novo, num dos portões da USP — portão que fecha para carros e pedestres nos dias úteis às 17h. Seus vestiários são acionados por cartão magnético que fica permanentemente em poder do usuário, os chuveiros dão conta do recado, há empréstimo de tênis Adidas para todos e ainda treinos gratuitos pela manhã e no começo da noite.
Basta se cadastrar no site deles, aqui.
Tudo isso de graça.
ADIDAS RUNBASE, TEST DRIVE
O ESFORÇO DAS MARCAS PARA TE CONQUISTAR
O TESTE DO TESTE DA PISADA
UMA CORRIDA LÍRICA NA USP
É de se perguntar até quando a marca alemã vai manter essa estrutura, mas por enquanto ela segue sendo duas mãos na roda para quem, como eu, é facilmente abatido pelas dificuldades logísticas de um dia frio (basicamente: sair da cama).
Acabo, por exemplo, de constatar que não coloquei meu tênis minimalista na mochila. Ou retiro meu Mizuno de sua função social ou acho um par de baixo amortecimento na Runbase para palmilhar uns 12-14K lá na USP, mais tarde.
Se calhar, paro para participar da aula de kettlebell que começa lá às 6 da tarde. Como não é uma atividade especial da casa, é a única aula paga ali dentro (180 dilmas, duas aulas por semana). Mas aquilo deve dar cabo bonito das costas.