A grande sacada da Adidas

Paulo Vieira

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ISTO É O QUE TALVEZ CHAMÁSSEMOS DE ANTIMATÉRIA. Usava-se hífen, aliás. Não se trata de um conceito da astronomia, mas de um assunto que, por carecer de novidade, de um lead, digamos, não mereceria espaço nobre no jornal — a dobra de cima de uma página ímpar, vai.

Esquema
Esquema

Mas aqui no éter gostamos mais de nariz-de-cera do que do quê, quando, como, quem e mais um outro que não lembro. E também não temos dobra de cima de página ímpar.

Pois nada de novo aconteceu com a Adidas Runbase, a base de apoio para os corredores da marca alemã nas cercanias da USP, em São Paulo, e na Lagoa, no Rio.

E isso é bom.

São 36 por vestiário. A chave é um cartão
Só as toalhas que não continuam. Mas era boi demais. Leve a sua

Em São Paulo faz pouco mais de um ano que a Runbase reabriu em espaço novo, num dos portões da USP — portão que fecha para carros e pedestres nos dias úteis às 17h. Seus vestiários são acionados por cartão magnético que fica permanentemente em poder do usuário, os chuveiros dão conta do recado, há empréstimo de tênis Adidas para todos e ainda treinos gratuitos pela manhã e no começo da noite.

Adidas para colocar nos pés
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Basta se cadastrar no site deles, aqui.

Tudo isso de graça.

ADIDAS RUNBASE, TEST DRIVE

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UMA CORRIDA LÍRICA NA USP

É de se perguntar até quando a marca alemã vai manter essa estrutura, mas por enquanto ela segue sendo duas mãos na roda para quem, como eu, é facilmente abatido pelas dificuldades logísticas de um dia frio (basicamente: sair da cama).

Acabo, por exemplo, de constatar que não coloquei meu tênis minimalista na mochila. Ou retiro meu Mizuno de sua função social ou acho um par de baixo amortecimento na Runbase para palmilhar uns 12-14K lá na USP, mais tarde.

Se calhar, paro para participar da aula de kettlebell que começa lá às 6 da tarde. Como não é uma atividade especial da casa, é a única aula paga ali dentro (180 dilmas, duas aulas por semana). Mas aquilo deve dar cabo bonito das costas.

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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