Beer Mile: uma cerveja a cada 400 metros

Julia Zanolli

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O conceito da Beer Mile é bem simples: correr uma milha (1,6 K) e beber cerveja. Mais precisamente uma long neck a cada 400 metros, ou uma volta na pista de atletismo.

Vale lembrar que o consumo de álcool antes e durante atividades físicas desidrata e é altamente desaconselhado.

Mas a moda pegou na gringa num nível que o recorde de Beer Mile foi batido duas vezes em apenas 24 horas. No site oficial do desafio (sim, isso existe) são mais de cinco mil corridas, classificadas por tempo, gênero, nacionalidade e, pasme, marca de cerveja entornada.

No dia 7 de agosto o australiano Josh Harris, 25, postou um vídeo no qual completava uma milha de breja em 4m56s2.

No mesmo 7 de agosto, do outro lado do mundo, o canadense Lewis Kent, de 21 anos, desbancou uma dezena de competidores e terminou o desafio em 4m55s78.

Tomar umas e sair correndo é (ou deve ser) uma prática milenar. Mas, segundo o site oficial, o primeiro registro de Beer Mile é de 1980.

As categorias são variadas e o limite de idade é um pouco diferente do atletismo tradicional devido à sobrecarga hepática. Enquanto normalmente a categoria master é acima de 40, na Beer Mile começa em 30.

Masters – acima de 30
Super Masters – acima de 40
Grand Masters – acima de 50
Super Grand Hash Masters – acima de 69

Se engana quem pensa que é farra só porque o sujeito está alto. Existem regras bastante específicas: a cerveja deve ser de garrafinha ou lata, de 355 ml no mínimo, já que beber direto do copo é comprovadamente mais rápido.

A breja deve ter teor alcóolico de ao menos 5% e só pode ser aberta na chamada “zona de transição”, quando o corredor termina uma volta na pista de atletismo e vai começar o trecho seguinte.

E a melhor de todas as regras: quem vomitar deve fazer uma volta extra como penalidade. Se vomitar mais de uma vez não tem problema, são 400 metros a mais de qualquer jeito. Um brinde, amigos.

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Julia Zanolli

Julia Zanolli começou a correr em nome do bom jornalismo quando foi trabalhar na revista Runner’s World sem entender nada do assunto. A obrigação virou curtição, mesmo depois de sair da revista. Se livrou do carro para poder andar a pé pela cidade, mas é fã assumida de esteira. Prefere falar de comida do que de nutrição e acha que ter tempo é muito melhor do que matá-lo.

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