Corrida de rua é o tema principal deste pasquim eletrônico, mas de vez em quando damos nossos pitacos e pontapés em outros esportes e jogos de salão, como futebol, jornalismo, astronomia e budismo.
Como minha gloriosa Associação Portuguesa de Desportos não anda muito bem nas quatro linhas – mas, ironicamente, pode passar a viver um momento auspicioso onde sempre deu vexame: em gestão –, decidi acompanhar algumas subcategorias do esporte bretão.
Como o futebol society, essa mescla formidável de campo e salão, mas de dimensões muito mais palatáveis para a vida de hoje – quem consegue encontrar outros 21 negos disponíveis pra bater uma bolinha toda semana?
É inverossímil, com todas as demissões em massa de jornalistas nos últimos tempos em São Paulo, mas começa na segunda-feira a quarta edição da Copa Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo), uma dessas entidades de sabor passadista que se atualizam no Brasil justamente porque o passado muitas vezes consegue ser mais moderno que a atualidade. Pegou?
Afinal, o que é mais moderno? Getúlio ou Renan & Cunha? O Cruzeiro ou Veja? SUS ou o eterno perdão das dívidas dos empresários de seguro-saúde?
O torneio acontece num complexo de areiões da Barra Funda. Cada campo leva o nome de estádios como Pacaembu e Vila Belmiro. Menos mal que nossos pernas-de-pau não maculam o relvado dos estádios que lhes serve de inspiração.
São 28 times divididos em sete chaves.
O futebol sai perdendo, claro, mas vai ser legal se na cerimônia de abertura, se houver, os colegas fizerem um desagravo ao Carsughi.
A gente apoia o time amarelo: um lance de (segunda) pele.