3:46 E ALGO. Esse foi o tempo na minha estreia em maratona, ano passado em São Paulo. Mas muito mais que o tempo, foi a chegada, com minha filha Vitória me acompanhando nos 500 metros finais, que tornou aquela prova tão especial. O relato está nos links abaixo.
A PRIMEIRA MARATONA A GENTE NÃO ESQUECE, VIVACE
A PRIMEIRA MARATONA A GENTE NÃO ESQUECE, ANDANTE MODERATO
JQC NA MARA DE SÃO PAULO DE 2019
Ontem corri minha segunda prova de 42K, novamente a Mara de São Paulo. Tentarei descrevê-la algo poeticamente, agora.
O tempo
12 minutos mais curto
12 graus mais forte
Não estava mesmo para brincadeira
Correr em pace 5
como um relógio suíço
é desafio quando chega o 35
Maratona
vira maratona
quando corredores, qual deputados, invocam Cristo
(que o coitado tem a ver com isso?)
Túnel
Dentro a luz nunca chega
Fora é sair da caverna de Platão
Num treino de subida
Banda, torcida, plateia
Nada disso nos é conhecido
Mas você treina com isso?
Uma hora a chegada chega
Se não chegasse ainda assim chegarias
12, 15, 20 minutos de agonia para acabar algo que você – por que? – decidiu começar
Feitiço
Você termina a maratona e já pensa na próxima
Não há mal que nunca acabe nem bem que sempre dure?
Pior que recorde/nome/número não aparecer no site
– Yescom, né? –
é que vitória sem Vitória
é vitória sem Vitória
Nossa que texto confuso demais!! Viaja nas ideias
Você ainda não viu nada, Rogerio Rudge. Bem-vindo.
Acho que eles descontaram desta maratona a meia na Pipoca! No prejuízo eles não iriam ficar!!! 🙂
Sensacional, Angelo Caexeta. Grande abraço!
Parabéns, Paulo ! Um relógio suíço a prova de temperatura!
E que a poesia concreta se cuide, aqui chega o haicai em pace!