Semana do Maratonista: Ronaldo Martinelli, Wanderlei Oliveira e professor Zeca fecham programação do JQC

Paulo Vieira

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FORAM TANTOS OS PEDIDOS, TÃO sinceros, tão sentidos, que a gente, qual qualquer ministro sabujo, mandou às favas, mandou às favas o quê mesmo?

Ah sim, mandou as favas a ideia do “segunda-feira eu começo”. Aqui não tem essa conversa. No máximo, na segunda-feira eu termino.

E hoje, segunda-feira, nós encerramos as celebrações da Semana do Maratonista com os três últimos (mas não menos importantes) nomes entre tantos treinadores, coaches, preparadores espirituais e CEOs de assessorias esportivas que passaram por este pasquim.

Relembrando: Você leu na terça CAMILA HIRSCH (Personal Life) e CLAUDIO CASTILHO (Clube Pinheiros/Saúde & Performance);

Na quarta, seguindo a ordem alfabética, vieram DANILO BALU (O Treinador Clandestino), DARLAN DUARTE (Pacefit) e IBERÊ DIAS;

Na quinta estiveram aqui MARCIO ATALLA, MARIO SERGIO SILVA (Run & Fun) e MARCOS PAULO REIS (MPR);

Na sexta, o papo reto foi cortesia de NELSON EVÊNCIO, NUNO COBRA e NUNO COBRA JR.

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Hoje começamos com

RONALDO MARTINELLI, sócio da 5 Ways, coordenador de “bio running” da rede de academias Bioritmo, educador físico formado pela Fefisa (não confundir com Crefisa), alguns pódios em provas de longa duração de ciclismo, atividade que é muito mais a dele.

Na corrida, quanto mais se carrega [o próprio] peso, maior o consumo de energia. Além disso, para uma articulação já um pouco desgastada e músculos não tão fortes como deveriam, carregar peso extra pode aumentar significativamente o riscos de lesão.

Passamos a bola para

WANDERLEI OLIVEIRA, o WO, pioneiro da corrida no Brasil, começou na atividade moleque e diz já ter corrido o equivalente a três voltas na Terra. Como ele é antes de corredor um estatístico, não duvide. É um dos fundadores da Corpore, nos anos 1980, e responsável pela ligação de Abilio Diniz e o grupo que então dirigia, o Pão de Açúcar, com a corrida. Também é educador físico formado pela Fefisa. A frase abaixo é um provérbio chinês, portanto não é dele, mas o representa.

O que obriga o corredor ou a corredora a parar é o ritmo forte, não a distância percorrida.

VEJA aqui uma PLANILHA PARA COMEÇAR A CORRER feita pelo WO

E encerramos a parada com

ZECA FERNANDO, que é sócio-fundador da Z-Track, assessoria esportiva pioneira de São Paulo. Ao contrário de 99% dos demais donos de empresas como a dele, ele participa de provas longas de corrida. Em 2017, aos 51 anos,  ele voltou a disputar uma Comrades, a famosa ultra de 89K que começa ou termina em Durban, na África do Sul. Costuma fazer duas maratonas por ano – ou uma mara e uma ultra, como neste ano.

Muito do que hoje vira é mera mudança de nome. Funcional era chamado de circuito e o crossfit se fazia no exército. A principal escola de educação física é o bom senso.

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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