AO VISITAR A NOVA DECATHLON da pauliceia, no mesmo prédio do Carrefour do parque Vibra-Bolos, em dezembro passado, eu e um pequeno grupo de coleguinhas fomos apresentados a todas as seções da loja.
O guia da visita foi o próprio chefão dos negócios brasileiros da multinacional, o francês Cedric Burel.
A NOVA DECATHLON
11 RAZÕES PARA NÃO GASTAR OS TUBOS NO TÊNIS NOVO
EM CUNHA, ENTRE FUSCAS E XLs, UMA MARAVILHOSA CORRIDA RURAL
MEU HEROI, NOSSO HEROI GUI CAVALLARI
TRANSPATAGÔNIA, O FILME
A CORRIDA DA SAKURA
Talvez por ser europeu, uma das seções em que ele mais se deteve foi a de barracas. Vimos uma demonstração prática de como se montar uma daquelas em o quê? Dois ou três segundos?
Felizmente vão longe os dias em que se gastava uma hora, hora e meia para montar uma canadense sem avancê na praia Vermelha.
E de madrugada, quando caía a chuva torrencial, sifu, pois invariavelmente esquecíamos de cavar as canaletas para escoamento da água.
Na hora de dobrar e colocar tudo de volta no bagageiro da XL, meu deus do céu.
Pois agora tudo mudou, e quem vai contar como, quando, onde, por quê e principalmente quanto é nosso heroi Guilherme Cavallari, o homem que cruzou a Patagônia sozinho de bike, entre diversas outras façanhas.
O texto a seguir foi editado do original, que você pode ver no site de sua editora, a KALAPALO.
Cavallari é um adepto de todas as horas do uso da bike na natureza, e você pode imaginar o perrengue que é carregar (direito) uma barraca numa bicicleta para só depois enfrentar umas pirambeiras pela Mantiqueira.
Pois então, parece que já não é mais.
Só que o parça dá um passo além. Para ele já não é mais preciso armar uma barraca, mesmo que isso não signifique esforço algum. O negócio agora é usar um isolante térmico como saco de dormir e estender um levíssimo toldo por cima.
E já é.
A marca que ele indica no texto abaixo é a australiana Sea to Summit, disponível no Brasil.
Para ver em detalhe os produtos que ele recomenda, veja o texto original do Guilherme, de novo aqui. E se você quiser fazer um dos cursos que o homem ministra, como o de bikepacking (viajar de bike e acampar na natureza) pelo melhor da Mantiqueira, entra aqui.
O próximo curso de bikepacking, de quatro dias, no feriado de 1 de maio, começa em 28 de abril.
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O RÉQUIEM DA BARRACA
Mesmo com o surgimento de barracas ultraleves e supercompactas, com tecidos minimalistas de nylonultrasil ou cuben fiber (também conhecido como Dyneema) e poucas varetas finas de alumínio e estacas de titânio, não existe proteção melhor contra as intempéries do que um simples retângulo de material impermeável esticado sobre nossas cabeças.
O mesmo conceito, aplicado a acampamento ultraleve ganhou o nome de “toldo”. O complemento perfeito para um toldo é um footprint ou groundsheet, que nada mais é do que um “contrapiso” que vai proteger o chão da barraca, o isolante térmico e o quilt contra possíveis perfurações por espinhos, gravetos e pedrinhas.
Um toldo e um contrapiso substituem com perfeição qualquer barraca em quase todas as situações. Chuva? O toldo segura. Vento? O toldo, quando armado baixo, também segura. Frio? Quem esquenta é o quilt e não a barraca ou o toldo. O único problema que o toldo não resolve é a invasão de insetos, mas pra isso basta um mosquiteiro ou um saco de bivaque — que é uma espécie de saco de dormir impermeável, respirável e à prova de vento.
Ecosport