Kenye West não é apenas um rapper e produtor musical americano casado com a socialite Kim Kardashian que dá nomes estranhos pros filhos. Ele assina um tênis de DOIS MIL DÓLARES que virou febre no mercado americano.
Em seu mais recente lançamento, a canção “Facts”, West polemizou ao criticar a Nike, sua antiga patrocinadora. O astro era parceiro da marca, com a qual lançou o tênis Air Yeezy, mas migrou para a Adidas no final de 2013, com o Boost Yeezy.
“A Nike trata seus empregados como escravos” e “Yeezy just jumped over Jumpman“, em referência aos modelos assinados pelo ex-jogador de basquete Michael Jordan, são algumas das alfinetadas da música.
Os bastidores do bilionário mundo dos sneakers
Por trás das já tradicionais polêmicas de Kenye está uma disputa de bilhões de dólares. De acordo com um relatório publicado pela revista Forbes em maio de 2015, a Nike tem valor de mercado estimado em US$ 86,2 bilhões, enquanto a Adidas alcança US$ 17,1 bilhões.
A alemã cresceu 13% em 2015, mas perdeu o posto de segunda maior marca de tênis esportivos nos Estados Unidos para a Skechers. A liderança por lá é da Nike, puxada sobretudo pelo basquete.
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A Adidas já arrematou o astro da NBA James Harden em um contrato astronômico de US$ 200 milhões, cerca de 800 milhões de dilmas, divididos ao longo dos próximos 13 anos.
A Nike, por sua vez, é protagonista do maior contrato do basquete americano: LeBron James recebe aproximadamente US$ 30 milhões por ano (ou quase R$ 120 milhões), de acordo com a revista Forbes.
Vale lembrar que é comum que as estrelas ganhem porcentagens de seus produtos licenciados, então não é coincidência que Keyne esteja com um Boost nos pés enquanto alimenta a valiosa disputa pelo mercado esportivo americano.
Confira “Facts” no vídeo abaixo.