Dicas para usar sua câmera de ação, por Caio Vilela

Paulo Vieira

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PUBLIEDITORIAL

Você nem precisa usar o pau de selfie. Mas ter uma câmera de ação, como a Sony Action Cam, é a boa para filmar sua corrida, pedal, escalada, rafting, mergulho, o diabo a quatro.

Suportes para colocá-la em seu capacete, em seu braço, em sua testa já existem. Logo chegará a hora de inseri-la dentro do nosso corpo, à maneira do velho Videodrome, o filme do Cronemberg.

Bem, mas quem tem saco para ver o que você gravou? Numa época de abundância de imagens – fotos e vídeos –, é preciso ganhar a audiência, que pode ser só você, com inteligência. Sair gravando horas e horas é a receita para o tédio.

Por isso fomos falar com um mago das fotos de natureza, ação e futebol, o viajante Caio Vilela, que já esteve em mais de 100 países, guia grupos pelo Irã e pelo Himalaia e tem livros lançados no Brasil, Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos sobre o futebol de rua – aonde quer que ele vá fotografa peladas e peladeiros.

Passo a bola pro Caio.

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“Exercite ângulos inusitados. Essa câmera permite, melhor dizendo, te obriga a ser criativo. Use-a de qualquer lugar, de baixo do sofá, de onde for.”

“Saiba antecipar os momentos. Todo mundo pensa duas vezes na hora de assistir a um vídeo, mesmo que ele tenha um minuto. Saiba filmar o que interessa. O segredo é se antecipar ao grande momento, ao clímax.”

“Tenha-a sempre à mão. Quando comecei a fotografar, tinha de carregar um equipamento pesadíssimo, subir trilhas com verdadeiros trambolhos. Agora tudo mudou. É só tirar o troço da cartola.”

“Seja curioso e explore todos os gadgets que vêm com a câmera. De aplicativos a suportes que podem deixar suas mãos bem livres.”

“O nome é action não por acaso. É a ação que faz ficar tudo interessante. Pense nisso.”

E agora uma sumaríssima galeria do que o Caio fez e vem fazendo.

A bola rola no Mali, na África
A bola rola no Mali…
... e no Nepal
… e no Nepal…

 

... e no Equador
… e no Equador
No Abismo Anhumas, no Mato Grosso do Sul, a bola não rola, mas é Bonito demais
No Abismo Anhumas, no Mato Grosso do Sul, a bola não rola, mas é Bonito demais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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