Gelinho é bom e a gente gosta. É quase um subterfúgio emocional do corredor: o povo se arrebenta na corrida e já chega em casa sonhando com uma compressa gelada.
O melhor: é simples , baratinho e funciona que é uma beleza. Respeitando sempre o limite máximo de 20 minutos de aplicação e evitando o contato direto do gelo com a pele, bom lembrar.
Como o frio reduz o metabolismo local e diminui o fluxo sanguíneo na região, em caso de pancadas e demais acidentes, é importante colocar gelo logo depois do trauma. Ele tem função analgésica, ajuda a diminuir as dores musculares e reduz os processos inflamatórios. Por isso o gelo também é útil em algumas lesões muito comuns nos corredores associadas com inflamações, como tendinites, fascítes etc. Ajuda também a diminuir o inchaço de quem tem o pé quebrado.
Como a própria corrida pode causar um processo inflamatório nos músculos, alguns atletas vão além da bolsa térmica e enfiam a perna inteira em um balde com água e gelo. Encara esse desafio?
Portanto, verdade seja dita: essa história de balde de gelo que virou moda entre celebridades nos últimos dias já está presente no universo da corrida há muito tempo. Há.
O Ice Bucket Challenge também tem uma causa nobre, arrecadar fundos para uma associação que atua em prol da esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa do sistema nervoso que causa paralisia motora progressiva. Saiba mais aqui.
Fica aí o nosso desafio para quem aderiu à brincadeira do balde: bora correr 20 K na subida e depois ver para que serve um belo banho de gelo?