Escrito nas estrelas

Paulo Vieira

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Magister de tutti magisteri/Arquivo A Tarde
Magister de tutti magisteri/Arquivo A Tarde

Eis o que os horóscopos dos dois principais jornais de São Paulo preveem para este 13 de fevereiro para os que, como eu, são do dissoluto signo de Peixes.

Quiroga, Estadão:

“A visão de tudo que ainda precisa ser feito para começar a colher os frutos pode desanimar um pouco, já que a alma esperava que tudo fosse mais fácil. As coisas são como são, melhor aceitá-las e tocar a bola para frente.”

Barbara Abramo, Folha:

“Embora menos confusas, as palavras ainda podem gerar turbulências e problemas com documentos, papéis e pessoas do trabalho. Peça por escrito, na medida do possível, e guarde. Seja discreto sobre seus planos de carreira. Parceiro confunde e pode fazer sofrer…”

Precisei buscar apoio nos astros e seus exegetas porque este dia está estranhamente movimentado: propostas de trabalho e até algo que suponho ser uma sondagem, isso tudo no meio de jobs que precisam ser entregues para logo. E eu aqui a procrastinar.

Não ando a procrastinar a corrida, ainda que a quilometragem tenha caído nas duas últimas semanas: em Cambury, quinta passada,fiz bolhas nos dedos, desculpa para deixar só para ontem a volta ao cascalho, no treino matutino do Villa-Lobos. Teve tiro etc., mas o melhor foi outra coisa do dia, o futebolzinho soçáite no Circulo Militar em horário de frila desocupado: 18h30.

Hoje o dia começou da melhor maneira possível. Fui comprar meu primeiro violão na companhia do Peri Pane, meu amável professor, cada vez menos jornalista e mais músico profissional. Um exemplo a ser seguido.

Mas não consegui desembainhar o instrumento. Nem era essa, aliás, a intenção, pois trabalho me esperava. Mas que deu vontade de ir pra rede treinar os três acordes da música dos Secos e Molhados que ele me ensinou, ah deu!

A verdade é que esse possível acúmulo inesperado de trabalho só me faz ter saudade do velho Dorival. Ele não estava nos horóscopos, mas é sempre profilático.

Parafraseando o Chacrinha: “Vocês querem endorfina?”

Pois tomem Dorival!

(Já que não consegui subir o YouTube de “Eu Cheguei lá”, a música número 1 do Dorival para mim neste momento, tem algo sobre o mestre aqui).

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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