No pain, no gain

Paulo Vieira

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Em 23 de janeiro, apresentamos o Fábio Black, o Touro Indomável, figura para lá de industriosa, manancial de pautas onde quer que esteja, designer hoje da revista Quatro Rodas.

Após vários anos de “ostracismo”, como disse num post desde aquele momento histórico, ele voltou à academia. O Jornalistas que Correm irá acompanhar o Black na sua luta para voltar à boa forma física e perder os cerca de 16 quilos que estão sobrando em seu corpanzil.

Vai, horse.

Fábio Black e Jornalistas que Correm
O Touro encara seu destino/ Arquivo Pessoal

Após o aval psicografado da minha mais nova cardiologista, voltei ao treino – digamos por ora simplesmente isso: treino -, agora com o personal Veron. Já vim aos poucos durante a semana acostumando o corpo a dormir e acordar mais cedo. Afinal, tinha de chegar à academia às 10h – Jesus – em estado de alerta.

Comi dois ovos mexidos com torradas, tomei café preto e água, vesti minha bermuda de surfe e uma camiseta de jabá, calcei meu tênis, e a minha cadela shih tzu, a Cookie, me sorriu latindo quando eu saí pela porta.

Chegando à academia, tudo estava como dantes. Disseram que houve uma reforma, mas acho que só eu mudei. E voltei.

Um breve aquecimento de 6’ a 6 km/h (que realmente aqueceu), depois um alongamento bem bom e as palavras do Veron de que tenho “consciência corporal” e “ótima elasticidade” não puderam ser melhor presságio para o meu retorno.

O treino foi uma espécie de circuito em que todos os músculos tiveram de dar seu quinhão nas máquinas de musculação. Mas havia uma pegada aeróbica, minhas pernas ao final da brincadeira tremiam. A camiseta do jabá, essa ficou difícil de tirar de tanto suor.

Só fazendo uma aula com um personal para perceber que não se trata de frescura, status, mimo, etc. A otimização dos exercícios e a preocupação com os mínimos detalhes na hora da execução resultam em sensível rendimento. E dor, cacete, dor pra cacete.

Mas tenho certeza que vem aí bom resultado, e em pouco tempo. Os “curtos” 45’ se transformam para mim em uma maratona completa. Fiquei depois pensando nas dores que estão para vir, vai ser duro.

Mas, como no provérbio, “no pain, no gain” (no filme americano, traduzido aqui mecanicamente para “Sem dor, sem ganho”, o Mark Wahlberg apavora).

Depois do treino um banho gelado, um isotônico e vamos trabalhar. Décimo-quarto andar, sem mais. Porque aqui é meu lugar!

Eu voltei!

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

Um Comentários

  1. Avatar
    Fernando Sickness

    Força, mlk!!

    Responder

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