POR QUE VOCÊ DIVULGA SEU RITMO DE CORRIDA? Para mostrar seus progressos? Para quem sabe encontrar sua turma virtual?
Vi outro dia num desses grupos de corrida do Facebook uma tabela colorida em que os leitores eram instados a indicar em que faixa ou cor se situavam.
E essa aí abaixo.
Nos comentários, as pessoas pareciam ser sinceras. A maioria dizia se situar na faixa “abóbora” ou “laranja” (pace 5 a 6) e havia os que cravavam vermelho (acima de 6).
Também teve gente que escreveu que “já foi verde”.
Um ex-verde, aliás, revelou estar hoje no vermelho.
O comentário mais pertinente me pareceu o do Klecio Athaydes: “cada um deve respeitar seu limite.”
Porque, de fato, há um certo limite corporal, um certo ritmo próprio de corrida que exige muito esforço para ser quebrado.
A questão é: vale a pena lutar constantemente contra esse limite?
Já corri meia maratona em pace de 4:39, o que hoje me parece um ritmo insano. Em dezembro fiquei na poeira lá pelos 30 minutos numa prova na pista olímpica da USP com o maratonista olímpico Solonei Rocha ditando o ritmo.
Em 2018 fiz dois testes de distâncias curtas, cerca de 5K, e o ritmo ficou em 4:38. Vai sustentar isso por mais 16K.
Espeto.
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Também já corri maratona a pace acima de 6:16, e, sim, eu preferia estar abaixo de 5, mas isso realmente tem alguma importância?
Quando seu pace começa a cair, você ainda o exibe?