Uma alternativa mais pesada ao longão

Paulo Vieira

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ASSIM COMO EU NÃO ENTENDIA MUITO BEM a expressão “ganhar bebê” e passei a entendê-la perfeitamente ao ganhá-los, o cansaço quase sólido que as pessoas reportam acumular ao longo da semana e que vira algo monumental na sexta-feira me era ignorado.

Até conhecer o dia a dia na redação.

Mas aí veio a implosão da CLT – a minha –, e as coisas foram colocadas em perspectiva.

PROTAGONISTA DA PRÓPRIA HISTÓRIA

LONGÃO, A HISTÓRIA POR TRÁS

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CORDA, UM EXERCÍCIO PARA NÃO FAZER NA SEMANA DA MARATONA

Mais do que isso, passei a acompanhar marromeno o calendário corredor. Como se sabe, sábado é dia de longão, e mesmo que eu não alinhe com os camaradinhas para rodar 25, 30K dando voltas infinitas na USP, só a perspectiva de haver um espírito esportivo coletivo no dia já dá outro alento para a véspera, a famosa sexta-cheira.

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Tudo isso para dizer que há gente que treina um pouquinho mais duro do que os nossos longãozinhos de sábado preveem.

Sadatoshi/Foto: Guinness World
Sadatoshi/Foto: Guinness World

Como o japonês Sadatoshi Watanabe, do vídeo embebido abaixo.

Você já vai ficar cansado na primeira modalidade – a corda tem 10 metros, imagine seu peso –, mas não deixe de ver a terceira e última, em que o maluco efetivamente entra para o Guinness.

Será que é isso o que quer dizer “senta a pua?”

Bom fim de semana.

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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