PUBLIEDITORIAL
Você nem precisa usar o pau de selfie. Mas ter uma câmera de ação, como a Sony Action Cam, é a boa para filmar sua corrida, pedal, escalada, rafting, mergulho, o diabo a quatro.
Suportes para colocá-la em seu capacete, em seu braço, em sua testa já existem. Logo chegará a hora de inseri-la dentro do nosso corpo, à maneira do velho Videodrome, o filme do Cronemberg.
Bem, mas quem tem saco para ver o que você gravou? Numa época de abundância de imagens – fotos e vídeos –, é preciso ganhar a audiência, que pode ser só você, com inteligência. Sair gravando horas e horas é a receita para o tédio.
Por isso fomos falar com um mago das fotos de natureza, ação e futebol, o viajante Caio Vilela, que já esteve em mais de 100 países, guia grupos pelo Irã e pelo Himalaia e tem livros lançados no Brasil, Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos sobre o futebol de rua – aonde quer que ele vá fotografa peladas e peladeiros.
Passo a bola pro Caio.
*************************
“Exercite ângulos inusitados. Essa câmera permite, melhor dizendo, te obriga a ser criativo. Use-a de qualquer lugar, de baixo do sofá, de onde for.”
“Saiba antecipar os momentos. Todo mundo pensa duas vezes na hora de assistir a um vídeo, mesmo que ele tenha um minuto. Saiba filmar o que interessa. O segredo é se antecipar ao grande momento, ao clímax.”
“Tenha-a sempre à mão. Quando comecei a fotografar, tinha de carregar um equipamento pesadíssimo, subir trilhas com verdadeiros trambolhos. Agora tudo mudou. É só tirar o troço da cartola.”
“Seja curioso e explore todos os gadgets que vêm com a câmera. De aplicativos a suportes que podem deixar suas mãos bem livres.”
“O nome é action não por acaso. É a ação que faz ficar tudo interessante. Pense nisso.”
E agora uma sumaríssima galeria do que o Caio fez e vem fazendo.