Patagônia, o filme

Paulo Vieira

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Foram seis meses pedalando pela Patagônia. Ele, a bike, o trailer de bicicleta de alumínio do patrocinador que não aguentou o baque e duas câmeras de ação, responsáveis pelas belíssimas imagens do trailer abaixo.

Trailer Transpatagonia from Fabula Filmes on Vimeo.

O filme não tem ainda data de lançamento, mas eu o vi numa première especial e posso dizer que a opção radical do diretor em fazer do Homem, Gui Cavallari, e não da Terra, a Patagônia, o objeto principal da produção deu muito certo.

A despeito da impaciência do Nosso Heroi em ligar as câmeras, que digo, em carregar suas baterias do meio pro fim da viagem, quando as necessidades básicas de sobrevivência falaram mais alto, o filme consegue mostrar a jornada do começo ao fim.

Uma jornada transformadora, se levarmos em conta as transformações pelas quais passou o rosto do protagonista ao longo de meio ano.

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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