Rosana Hermann corre em várias posições: é pós graduada em física nuclear, radialista, jornalista, apresentadora de TV, escritora, blogueira, professora, mãe… e twitter lover. Sim, ela é seguida por mais de 420 mil pessoas na rede social dos 140 toques, sem falar nos leitores do seu blog Querido Leitor, na audiência do quadro “Rosana Indica” no R7 e nos telespectadores do “Vai que Cola“, sitcom de humor do Multishow em que é roteirista final. E ela, assim como você, corre na rua e conta um pouquinho sobre sua relação com a corrida:
Quando e como a corrida entrou na sua vida?
Há muitos anos, quando eu era jovem, magra e linda (e mentirosa! ahaha) eu corria todos os dias. Na rua. Corria até 22K, quando estava bem, na USP. Depois vieram os períodos de corre e para, corre e para, até que parei no … PARA. Aí o tempo passou e chegou a osteopenia e a recomendação médica de que eu deveria voltar a correr em vez de caminhar, porque para formar osso é preciso impacto. E eu voltei.
Você já participou de competições?
Nunca corri competindo. Sou péssima para competir porque detesto perder. Então corro contra eu mesma, contra o relógio, nunca contra pessoas.
Como você consegue arranjar tempo para correr?
Tempo é sempre escolha. Eu adapto meus compromissos às decisões pessoais, então sempre dá pra encontrar a janela na agenda!
A corrida te ajuda a encarar melhor a rotina multi-tarefas?
Correr ajuda a redimensionar as noções de tempo e espaço pra mim. Adoro isso.
Você costuma correr em suas viagens? Qual foi o cenário mais bonito que você já percorreu? E em qual lugar gostaria de correr para se inspirar?
Quando viajo sozinha, sim, com a familia, não. Melhor lugar do mundo para correr: Berlim, no Tiergarten. É um dos parques mais lindos que já vi, imenso. Nunca corri no Central Park, mas adoraria. Mas andei de bike lá, é muito lindo também.
Como “twitter lover”, você prefere correr sozinha ou na companhia de seus seguidores?
Não gosto de correr conversando, acho que sou mais do tipo corredora solitária!
O futuro do jornalismo cabe em 140 caracteres?
O jornalismo sempre vai existir, para todos. Não se vive sem notícias, ainda mais num mundo onde todos querem ser notícia.
Um tapa na cara de quem diz que não tem tempo… Adorei!