Já faz mais de um mês que eu comecei o blog junto com o Paulo e, apesar de ter publicado apenas textos incentivando a corrida de rua, eu senti muita vontade de parar de correr. Sim, eu assumo, me rendi em alguns momentos, principalmente quando chovia lá fora, e, por isso mesmo, decidi escrever esse post-terapia, onde compartilho meus motivos para parar…
Só que não.
– É perigoso
Sim, eu posso torcer o pé, cair, ser assaltada, desmaiar no meio do parque… Parece loucura, mas quando você está com preguicinha ou acaba de assistir o sangrento jornal da tarde, todos esses pensamentos bizarros passam pela cabeça. Porém, convenhamos, viver é perigoso e, a menos que você corra em áreas ermas, a prática do esporte não aumenta o risco de violência. Quanto aos acidentes, é possível prevenir conhecendo e respeitando os seus limites.
– É improdutivo
Quem nunca pensou que poderia ocupar as duas horinhas da corrida adiantando o trabalho, os estudos ou um novo projeto? Balela! Várias pesquisas comprovam que quem se exercita melhora a capacidade de concentração e também pode ficar mais produtivo. Duvida? Leia essa matéria .
– Te tira da sua zona de conforto
Foi só correr, que eu comecei a me preocupar com a alimentação, a querer voltar a me exercitar em uma academia, a pensar em check-up… Sim, uma coisa puxa a outra. E isso quer dizer estar em constante movimento, seja pesquisando sobre alimentos funcionais ou correndo dez minutinhos a mais do que na última vez.
– Cansa
Sim, é uma delícia liberar todos aqueles hormônios enquanto você sua, esvaziar ou encher a cabeça de ideias, saber que está queimando calorias, mas é inegável que… cansa. E o problema não é o depois do exercício, mas superar antes e a previsão de que você ficará cansada. Então, o melhor é não pensar sobre isso, ou então, sobrepor um pensamento como “ficarei mais magra e bonita depois dessa corrida”. Repita 3 vezes, vai que funciona.rs
– Descabela
Momento mulherzinha, eu fico a própria Maria do Bairro após a corrida, vermelha, suada, descabelada, ofegante, isso quando não fico cheia de grama e um pouco de barro, depois de sentar, deitar e rolar com as cachorras no parque. Sim, eu sou uma amadora e desastrada. A parte boa é que eu não sou muito vaidosa e sei que esse é um estado passageiro. E tudo o que é bom despenteia 😉