A primeira e a última vez

JQC

Tag: , , , , , , , ,

Hoje, como todo mundo fez questão de lembrar, é a última sexta-feira do ano, mas decidi fazer dela a primeira, só para contrariar e terminar 2013 aprendendo algo novo: andar de bicicleta. Sim, eu com meus 26 anos na cara, nunca tinha andado de bicicleta no parque. Na verdade, ensaiei algumas poucas vezes umas pedaladas, mas não tinha vencido o medo e encarado espaços públicos em cima de uma magrela. Assim como na corrida, estreei no Parque Villa Lobos, que hoje estava especialmente quente e cheio de gente. E lindo, vale ressaltar.

Meu marido, que vai e volta do trabalho de bicicleta percorrendo 16km diariamente, foi o meu professor e alugou a minha “companheira de aventuras” na entrada do parque, com direito a cestinha e tudo. Aqui, vale um parênteses: a minha vontade de aprender começou ao ver uma menina andando de bicicleta com o seu cachorrinho na cestinha, por isso o item era tão importante, mesmo nas minhas “voltas teste”. As cachorras, Princesa Leia e Omara, claro, participaram desse momento tão especial como observadoras, ficaram deitadas na grama calmamente, enquanto eu encontrava – e perdia – o equilíbrio.

Foi menos difícil do que eu imaginava e bem mais cansativo. Apesar da roupa leve, do protetor solar, da hidratação e do horário – pós 17h -, o calor realmente judiou e o sol não deu trégua até às 19h, quando fomos embora. A parte mais chata foi conseguir acertar o passo na partida, a mais gostosa, parar de pedalar e sentir a bicicleta “andando sozinha”. Nos primeiros 10 minutos tentando domar essa arte, uma mulher se aproximou e contou que aprendeu a andar de bicicleta quando “já era grande” e que a melhor forma era descendo uma ladeira. Tremi na hora,  agradeci a dica e continue no plano, literalmente.

Em 30 minutos eu estava andando, não sem frear a cada aproximação de criança, não sem ter uma dificuldade imensa para fazer uma curva, mas estava ali, sozinha, sem rodinhas ou marido para segurar. Eu cai, sim, uma única vez, na grama, mas nem me ralei ou deixei marcas muito evidentes na pele. Devo ter percorrido uns 3 km do parque com a magrela, queimando um milhão de calorias, visto o esforço para me manter em cima dela e debaixo do sol escaldante, e feliz por ter aprendido mais uma coisa nova.

Sendo bem justa e grata, em 2013 eu aprendi diversas coisas novas, que compartilhei aqui no Jornalistas que Correm em exatos 70 posts, sobre corrida, alimentação, viagens, médicos… E hoje, que já é quase amanhã (23h), eu me despeço. Sim, esse é meu último post, mas a culpa não é da bicicleta. O ciclismo não ocupará o lugar da corrida em 2014, mas o trabalho, esse sim, tende a ser bem mais puxado. Por isso, meus textos focarão apenas em viagem, minha paixão antiga, lá no meu outro blog. Mas o Paulo, que tanto me inspira, na corrida, no jornalismo e na vida, continuará compartilhando suas experiências dentro e fora das pistas. E só me resta agradecer pela companhia e desejar a todos vocês um 2014 cheio de inspiração e transpiração : )

1525216_10152127161053373_461779001_n

Ah! Para quem quiser ver como foi a minha “primeira vez”, tem vídeo ó: www.instagram.com/p/ib_AHrkghB/

/ 72 Posts

JQC

2 Comentários

  1. Avatar
    Livia

    Aprender a andar é uma das minhas grandes lembranças de infância. Não tem coisa melhor do que andar na praia ou no parque…

    Responder

Trackbacks & Pingbacks

  1. Substituição no JQC: sai Talita Ribeiro, entra Julia Zanolli

Deixe seu comentário

Seu e-mail não será publicado ou compartilhado e os campos obrigatórios estão marcados com asterisco (*).

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.