Comecei o dia vendo este vídeo da série #meinspira da Petrobras:
Fiquei muito sensibilizada, não só pela história da Panmela Castro, mas também por uma das frases que ela disse e que ecoou aqui dentro: “Eu achei que como mulher tinha a obrigação de passar por aquilo…”. Mas o que isso tem a ver com corrida? Poucas horas depois, uma amiga, também jornalista e blogueira da Carta Capital, me mandou um link da Veja. Estranhei, mas, ao abrir, dei de cara com uma notícia que me encheu de esperança: “Projeto ajuda mulheres que sofrem violência a renovarem a autoestima correndo“.
Como a Michelle Vargas já escreveu aqui, a corrida pode sim ser muito terapêutica. Mas o Projeto Vida Corrida, idealizado pela costureira-mãe-corredora Neide Santos, vai além e faz do esporte um importante instrumento de inclusão social. Realizado no Capão Redondo, periferia de São Paulo, conta com a participação de 350 pessoas, 87% mulheres e meninas, entre 4 e 80 anos, que treinam no Parque Santo Dias duas ou três vezes por semana.
Através da corrida, essas mulheres fortalecem sua autoestima e os vínculos com a comunidade e com a família, já que uma convida a mãe, a outra a tia e a vizinha… Com mais confiança, equilíbrio e conhecimento sobre o próprio corpo, elas conseguem superar e combater juntas os problemas da violência doméstica e da falta de acesso ao lazer, que ainda assolam as periferias pelo Brasil.
E você pode conhecer a dona Neide e correr lado a lado com as mulheres incríveis que se beneficiam do projeto nesse sábado, dia 12, a partir das 7h30, na USP (em frente ao Bolsão de Psicologia). Para participar do treino de 6K chamado de Corrida pela Vida, basta enviar um e-mail para contato@itlady.com.br com o seu nome, telefone e medida de camiseta e aparecer no dia 12 com um tênis usado para ser doado. Em troca, você ganha uma camiseta oficial do evento : )