TREINO É TREINO, JOGO É JOGO, diz a sabedoria futebolística nacional. O mesmo costuma valer para a corrida.
Corrida de verdade é aquela com número de peito e medalha, não o rame-rame das duas ou três voltas em torno do parque na manhã de terça-feira.
Bem, pode ser assim também para você, ilustríssimo leitor, mas não para o editor deste pasquim.
Para ele, digo, para mim, corrida começa naquele momento em que deixamos o passo relaxado da caminhada e adentramos ao mítico universo do pace 5, ou algo que o valha.
Se esse sublime movimento se dá na avenida movimentada que passa a 100 metros de casa ou embaixo de um totem de largada da maratona de Berlim, digamos, pouco importa.
Destarte, não tenho sofrido por conta da interrupção das provas de corrida por conta da pandemia.
Sei bem que o Nilson Lima pensa de maneira muito diferente.
**********************************
Em São Paulo, como se sabe, ontem houve um retorno, bastante provisório, ao tempo das corridas. À frente de entidade de organizadores de corrida, Paulo Careli, da Iguana, comandou uma prova-treino para introduzir os novos protocolos pós-Covid.
Máscara, distanciamento possível, largadas em ondas e um número limitado de corredores, como na foto acima.
No vídeo embebido abaixo, a médica e corredora Ana Paula Simões dá uma palhinha de como foi a prova. Muito obrigado pelo envio, Ana.
Neste fim de semana, contudo, convidado pela Fila, eu tentava me entender com uma corrida virtual com direito a camisa do patrocinador, número do peito e medalha. A distância ficou ao gosto do cliente, e eu escolhi os 21K da meia mara.
Não foi exatamente do jeito que eu planejava, como você vai ver amanhã.
AS PROVAS VIRTUAIS DA 99RUN
O MINIMALISTA INSUBSTITUÍVEL DA FILA E O NOVO SILVA RACER