A corrida e o outubro rosa

Paulo Vieira

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MENINOS E MENINAS VESTEM ROSA, especialmente em outubro, mês em que diversos países em todos os continentes chamam a atenção de seus habitantes para o câncer de mama, uma das três formas mais comuns de câncer em todo o planeta e o segundo mais disseminado no Brasil, logo após o câncer de pele (não melanoma).

Este site também está de rosa, como você pode ver aqui e nas redes sociais. Chega lá no @corrajornalista no Instagram e confere.

A campanha Outubro Rosa surgiu nos Estados Unidos por conta da dedicação de Nancy Brinker, que não se conformou com a morte precoce, aos 36 anos, de sua irmã Susan, em 1980, por câncer de mama. Dois anos depois ela criou a Susan G Komen Cancer Foundation.

Nancy, que também teve câncer de mama, e sobreviveu a ele, logo percebeu a potência das provas de corrida de rua. Em 1983 aconteceu a primeira dessas corridas com renda revertida para a causa da fundação. Foi em Dallas, no Texas, e contou com 800 participantes.

Em 1991 surgiu o símbolo hoje universal do laço rosa. Ele foi distribuído para os participantes da corrida daquele ano, em Nova York. Quatro anos depois, a prova passou a acontecer em 57 cidades dos Estados Unidos. Em 1998, houve a primeira edição internacional, na Costa Rica.

Em 2014 já eram 150 eventos de corrida ao redor do mundo, incluíndo países caribenhos, europeus e a Tanzânia, na África.

Além da corrida, há um evento organizado pela Fundação e que dura três dias, o
3 Day Impact, em que o desafio é correr ou caminhar por 60 milhas – 96K. O evento de 2020 foi adiado, por conta da crise do Covid-19. As corridas curtas permanecem, mas virtuais.

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No Brasil, anualmente, 66 mil mulheres – e cerca de 650 homens – são acometidas pelo câncer de mama. A idade é uma variável importante – 4 em cada 5 mulheres têm mais de 50 anos. A letalidade é ainda bastante significativa, mais de 25%. Pouco menos de 18 mil pessoas morreram por conta do câncer de mama no Brasil em 2018.

Dados estatísticos, informações médicas e medidas de prevenção podem ser vistos nesta página do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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