Ortopedista Ana Paula Simões fala sobre as principais dores dos corredores

Paulo Vieira

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A ORTOPEDISTA E MÉDICA DO ESPORTE Ana Paula Simões tem sua clínica paulistana localizada a exatos 103 metros do parque Ibirapuera, ponto de maior ocorrência da espécie corredor amadoris, seu principal objeto de estudo e atendimento.

Embora receba pacientes que façam também outros esportes, é com os corredores que ela se entrevista (muito) mais. E raramente alguém vai ali se aconselhar preventivamente, embora a clínica faça diligentemente esse trabalho.

Quando os camaradas chegam lá, é porque estão com dores. São muito comuns as “ites” – tendinite & canelite, especialmente –, lesões provocadas por esforço repetitivo tão próprio da corrida.

“Imagine um sujeito dar socos numa parede por uma hora até quebrar a mão. É mais ou menos o que faz um corredor”, ela disse ao JQC.

Nem por isso, muito pelo contrário, aliás, você deve deixar de correr. Afinal, como disse a médica ao JQC no vídeo que vai embebido abaixo, “todos podem correr, o magro, o gordinho, até o cardiopata.”

Mas o papel da médica é orientar o paciente. “Às vezes isso significa dizer para ele parar de correr.”

“Muitos chegam aqui corredores e viram triatletas. É que quase sempre dá para nadar e pedalar ou fazer outro exercício nesse período em que eu indico para o paciente ficar longe da corrida.”

Ana Paula escreve quinzenalmente para a corporação Infoglobo/G1/Globo Esporte/Eu Atleta e vai aparecer regularmente nestes pixels também.

Em sua última postagem para os parças, ela fala de uma dor que pode acometer corredores nas costas e no quadril.

“Uma das causas comuns de dores nas costas e quadril dos corredores é a sacroileite. Essa dor pode ser decorrente da disfunção da articulação sacroilíaca (SI), que é a articulação entre seu sacro e ílio, conforme circulado na imagem abaixo. A dor ocorre quando a articulação se torna rígida ou solta.”

Veja sua coluna para o Eu Atleta aqui.

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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