Fenômeno e Lucas, 15

Paulo Vieira

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Foi só uma postagem no Facebook, mas o mundo veio abaixo. Há tempos a caixa de comentários do JQC nessa mídia não vivia tão movimentada. Tudo porque uma foto publicada ali ontem mostrava Ronaldo Fenômeno envergando nosso manto sagrado.

A frase que encimava o clique: “Nosso novo garoto-propaganda.”

Tivemos que parcelar a conta até minha quarta ou quinta geração, mas diante dessa repercussão, saiu barato.

Já tou juntando o pixo que não tenho para o próximo modelo: Eduardo Cunha.

Os comentários podem ser divididas da seguinte forma: há os que riem onomatopeiacamente; os que se indignam com o fato de Ronaldo não ser jornalista – sim, é sério, você leu direito.

E a maior parte, de que vou tratar neste post, que se revoltam com o sedentarismo e a má forma do Fofômeno.

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Minha pergunta é, guerreiros: quem vocês acham que devem ser nossos modelos? Musas fitness? Maratonistas obcecados por baixar sua marca? Pessoas que acordam cedo para vencer a preguiça e “fazer a lição”? Gesu Bambino?

Como diria a música, vocês não estão entendendo nada.

Talvez valha a pena consultarem o Manual de Ideologia prática do JQC, nosso Livro Vermelho da Corrida. Adianto algumas máximas nos links abaixo.

DO QUE FALAMOS QUANDO FALAMOS EM CORRIDA

DO QUE FALAMOS QUANDO FALAMOS EM CORRIDA – VERSÃO ADÁGIO

MARATONA, O FETICHE

51 RAZÕES PARA CORRER

Finalmente, uma historinha milenar.

E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar.
E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.

 

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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