Maratona virtual quer completar 40 mil quilômetros ao redor do mundo

Julia Zanolli

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O Dave é um engenheiro americano que estava meio quebradão e sem grana para investir em inscrições de provas. Mas, ~apesar da crise~, ele não queria parar de correr e sacou que precisava de um estímulo para se manter motivado. Foi assim que surgiu o Earthathon, uma mistura com as palavras Terra e Maratona, em inglês. Sim, é isso mesmo que você está pensando: uma corrida gigante de 25 mil milhas (ou 40,2 mil K) por todo planeta.

Spencer está com uma campanha de financiamento coletivo e busca patrocinadores para sua ideia
Dave Spencer está com uma campanha de financiamento coletivo e busca patrocinadores para sua ideia

A ideia é criar uma rede de corredores unidos em torno de um objetivo e motivar não só um corredor com a conta bancária negativa, mas gente do mundo inteiro. A sacada de Dave Spencer foi fazer esse desafio de forma colaborativa.

A brincadeira é gratuita e qualquer um pode participar, basta se inscrever no site. A primeira edição aconteceu no ano passado e em 2015 são dez times que defendem diferentes causas, como questões sociais ou igualdade de gêneros.

Você escolhe a equipe com a qual mais se identifica, corre um pedacinho e posta a quilometragem percorrida no Twitter com a hashtag #earthathon. No começo o engenheiro somava tudo manualmente, mas atualmente conta com uma ferramenta de planilha automatizada do Google, já que seria inviável manter o controle de tudo na ponta do lápis.

De fato, tem gente do mundo inteiro participando da corrida virtual. Por enquanto, aqui no Brasil são três corredores de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Mapa do Earthathon mostra os participantes pelo mundo

Segundo o site do projeto, os mais de 1500 participantes estão na terceira volta ao mundo – já foram duas só em 2015. Saiba mais no vídeo abaixo:

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Julia Zanolli

Julia Zanolli começou a correr em nome do bom jornalismo quando foi trabalhar na revista Runner’s World sem entender nada do assunto. A obrigação virou curtição, mesmo depois de sair da revista. Se livrou do carro para poder andar a pé pela cidade, mas é fã assumida de esteira. Prefere falar de comida do que de nutrição e acha que ter tempo é muito melhor do que matá-lo.

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