Meia do Rio? Vai indo que vou dar uma passadinha na Tijuca antes

Paulo Vieira

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É sabido na “comunidade” que a meia do Rio deste domingo, 30 de agosto, a meia da Yescom/Globo, tem horário de deserto do Kalahari, com sua largada às 8h45 para ornar com o programa Esporte Espetacular.

Para sorte dos corredores, o invernico voltou a dar as caras esta semana no Sudeste, e a previsão do Instituto Kichute-JQC é de uns 22, 23 graus Celsius lá pelas 10h, 10h30. Para os cariocas, frio.

Para os abaixo do Trópico de Capricórnio, por seu turno, nada que bastante gelo nos postos de hidratação não resolva, mas contar com gelo nos postos de hidratação deste evento é o Triunfo da Esperança.

É como contar com a eficiência do Sistema Cantareira.

De qualquer forma, a trilha sonora de abertura do programa da Globo e a animação anabolizada do speaker vão estar em São Conrado para dar as boas-vindas aos intrépidos corredores.

Como diria o finado Paulo Francis, waal!

Eu é que não vou, apesar dos meus respeitos ao evento, de que participei duas vezes (um na verdade foi a meia da Caixa, no primeiro semestre). Amanhã correrei 21K aqui mesmo em Sampa, a velha Run the Night, 100% USP, em desagravo.

É que se eu fosse ao Rio, não iria prestar. Faria como o Mujica. Olha onde eu passaria o fim de semana inteiro:

O Edu, cicerone do vídeo dos botecos acima, não incluiu nos filmes o bar do Zé, na Barão de Ubá com Santa Amélia, pertinho da Praça da Bandeira, mas o visitante famoso de ontem, outro Zé, o Mujica, aprovou a feijoada e a rabada com agrião. O Dia conta quem é o Zé cearense dono do bar e como ele ficou feliz com a visita do ex-presidente do Uruguai.

Se tu tá na mesma vibe mas acha Tijuca, Vila Isabel e Praça da Bandeira limítrofes demais, há sugestões por toda a cidade no Rio de Janeiro a Dezembro, o blog que celebra o verdadeiro bem-viver à carioca – perdão pela redundância.

O blog é do parceiro Bruno Agostini, o grande flamenguista que não fica bolado com nada, nem mesmo quando dá Vasco.

Bar da Portuguesa, em Ramos/Bruno Agostini
Bar da Portuguesa, em Ramos/Bruno Agostini

Mais convergência JQC-botequim aqui e aqui.

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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