A grande corrida de domingo

Paulo Vieira

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A sexta edição da Corrida Viver Bem, no entorno do Salvador Shopping, ontem, em Salvador, foi luxo só. Ou quase: os teimosos e impávidos 28 graus de temperatura a qualquer hora do dia da capital baiana estavam lá, fazendo cara de que não era com eles.

Nosso time na tenda JQC na Viver Bem
Nosso time na tenda JQC na Viver Bem

Nada que um corredor soteropolitano desconheça, mas a esperança, como se diz, é a única que morre. De qualquer forma, a hidratação estava nos trinques e o pessoal completou os percursos de 5K e 10K com energia, simpatia, harmonia e alegria.

Axé, para sintetizar.

Jornalistas, que eram recebidos na tenda do JQC, apoiador do evento, disputaram uma corrida particular, vencida nos 5K por Clécio Borges e Camila Marinho; e nos 10K por Laís Cavalcante. Os colegas homens esconderam o jogo e não participaram do percurso mais longo.

Bastidores da notícia endorfínica
Bastidores da notícia endorfínica

Diversos jornalistas voltavam de contusão e re-estreavam  justamente na Viver Bem. Não quiserem, velhacos que são, creditar as lesões aos excessos do Carnaval.

Marcos Casé, editor do caderno cultural do jornal A Tarde, que sofre de condromalácia patelar do joelho direito, era um deles.  Ele já havia participado da Viver Bem, mas na distância 10K, e pegou mais leve este ano. Gostou da forma como a hidratação era apresentada, em saquinhos, mais “fácil” para os corredores.

Jorge Allan mostra a que veio
Jorge Allan mostra a que veio

Patricia Narriman, da rádio Metrópole, e seu altíssimo astral voltaram ao cascalho ontem. Ela se recupera de uma hérnia de disco na região lombar e vem cuidado da contusão a golpes de fortalecimento muscular.

Tendo já corrido um 10K na Viver Bem, preferiu o percurso menor ontem. “O calor pegou forte, mas a hidratação tava ótima”, disse. Mas contextualizou: disse que em setembro, quando pretende correr a meia maratona Farol a Farol – morram de inveja: que outra cidade pode delimitar o percurso de um corrida com faróis? –, Salvador costuma ser muito mais quente.

Patricia (primeiro plano) voltou com seu axé após contusão
Patricia (primeiro plano) voltou com seu axé após contusão

Também voltava do estaleiro – uma contusão no ombro –, o jornalista Victor Lopes, que destacou a diversidade etária entre os participantes da corrida. “Já é uma marca da Viver Bem, há gente de todas as idades”. Victor sentiu o calor mas disse que havia também muitas áreas de sombra.

Laís Cavalcante, que venceu no 10K ontem, já tem um currículo corredor respeitável. Ela já fez a maratona do Rio e, caso as suspeitas de um 42K em Salvador este ano se confirmem, faz novamente a maratona em 2016. Concluiu os 10K da Viver Bem num confortável 57’44” e ficou satisfeita com a “pista”, sem atropelos de início nem buracos.

O JQC agradece aos colegas pela participação e aos organizadores pelo carinho e pela belíssima tenda montada para atender aos jornalistas.

Que venha logo abril de 2017.

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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