Touro manda um alô

Paulo Vieira

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Não sei quantos de vocês acompanham este pasquim eletrônico com alguma frequência. Os que o fazem deveriam merecer um prêmio como aqueles dados aos membros voluntariosos do Partidão nas priscas eras. Assim, o mais assíduo seguidor do JQC ganharia estadia de uma semana na União Soviética; o segundo, de duas semanas; o terceiro, de um mês inteiro.

A parte aérea, ou marítima, ficaria por conta de vocês, claro. Conheço uns caras aqui, vou tocar no assunto, mas já adianto que pra nego abrir a carteira…

O exímio polemista
Os bons companheiros

Pois bem: os que estão por aqui hacie rato hão de tremelicar nas bases com o dissílabo que eu irei soprar em vossas orelhas peludas neste exato momento: tou – ro. Touro. Ele voltou.

Sua linda história de excessos, superação e lágrimas  foi contada aqui, aqui, aqui, aquiaqui e mais aqui.

A quem não o conhecia, e portanto não irá concorrer à travessia dos Urais, uma rápida explicação: inconsolável e decepcionado por sua fuga da academia, e com receio de envergonhar o JQC, que acreditou e investiu no projeto “Novo Touro”, ele simulou, com requintes de fraudador do INSS, a própria morte.

Eis que agora, arrependido, reaparece. Deixou este recado que vale para todos aqueles que lutam contra a balança e precisam de um exemplo de garra e dedicação.

Sete meses se passaram desde que tinha enfim completado a difícil tarefa de perder 10kg, mais do que isso, de sair da estagnação física e tentar correr os 10K com o Paulo, afinal este site se chama Jornalistas que Correm.
Bom, como se lembram, apesar de dar pitacos valiosos e ousados pelas redações que passo, sou designer, e, claro, não cheguei a correr os 10K. Cinco já foram sofridos. Também não tenho mais um Fusca, agora o sonho distante é uma BMW velha (não disse antiga).
Os 10 kg perdidos voltaram com tudo nesses sete meses, e confesso que gostaria muito de voltar aos exercícios, mas problemas financeiros aliados a uma viagem a Disney em outubro regados com esse dólar a preços que nem a Dilma compraria terminaram com qualquer expectativa. Malho agora levando minha filha à natação.
Ainda não tenho uma meta física, mas sonho em voltar para a academia enquanto minha filha nada sozinha, assim nos exercitaríamos no mesmo horário.
Nada de regimes, e o cigarro diminuiu graças às rigorosas leis antitabaco do trampo. Não fui ao médico fazer check-up, mas me sinto bem. Pouca ansiedade.
To precisando de novos desafios, alguém tem alguma ideia por ai?
Night bikes? Cross Fit? Mahamudra? Iron Man?

 

Touro, meu querido, existe um negócio no seu Mac chamado acento. Tem de usar a tecla “option”, tá?

 

 

 

 

 

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Paulo Vieira

Influenciado pelo velho “Guia completo da corrida”, do finado James Fixx, Paulo Vieira fez da calça jeans bermuda e começou a correr pela avenida Sumaré, em São Paulo, na adolescência, nos anos 1980. Mais tarde, após longo interregno, voltou com os quatro pés nos anos 2000, e agora coleciona maratonas – 9 (4 em SP, 2 Uphill Rio do Rastro, Rio, UDI e uma na Nova Zelândia), com viés de alta – e distâncias menos auspiciosas. Prefere o cascalho de cada dia às provas de domingo e faz da corrida plataforma para voos metafísicos, muitos dos quais você encontra nestas páginas. Evoé.

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